quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Coluna Rio Sanzu: THINK BIG (Uma Percepção do Tempo e do Espaço - Versão 001)




            Em seu livro, “Think Big”, de 2015, o Mestre Ryuho Okawa diz que “embora, às vezes, ‘a gente acredite estar tomando decisões com base nos nossos pensamentos’, na verdade decidimos com base em princípios de pensadores e escritores cujas ideias repercutiram no nosso íntimo no passado e se tornaram parte de nós”.
            Tudo porque o cérebro humano, tal qual o mundo, que dele é uma extensão, possui ruas, bairros, cidades, estados e países. Por onde o pensamento transita. Vagando por uma “malha viária” chamada de conectoma – que faz com que os neurônios se comuniquem; gerando sinapses. E se desenvolve com complexidade, eficiência e elegância, ou não, em acordo com a atividade intelectual que o personalize; ditando os contornos do seu design mental.
            Contudo, qualquer ruptura no caminho gera lhe um trauma. Travando as ações do afligido, através de um colapso no sistema nervoso central.
            A qual só é contornada por uma mente que foi curtida com uma linguagem rica – vasta em códigos que lhe permita ter uma percepção ampla do tempo e do espaço.
            Também lhe prolongando a vida útil. Já que, em decorrência da velhice, as vias, a partir das pouco badaladas, em função de uma economia orgânica de energia, são desativadas. Até que tudo se acabe, por falta de autonomia.
            O que faz com que, logo na infância, se comece, com o advento de uma literatura que estimule a mente a produzir imagens, a combater os sintomas provenientes de doenças como o Alzheimer.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Coluna SNACK BAR - O Lado B da Humanidade: A BANHISTA (Passeando Pela Praia de Pablo Picasso)







            A BANHISTA
            (Eduardo Gomes & Mateus Duarte)
           
            Na paz dum quiosque
            Um bom chope gelado
            Me deixa calado
            Sem que eu desgoste
           
            De olho na banhista
            Que na água da bica
            Me alegra e adocica
            A indiscreta vista
           
            Como uma miragem
            Que saiu da praia
            Largando sua laia
            No fim da paisagem
           
            Que, de forma irada
            Então, me fuzila
            Com suas pupilas
            E uma boa piscada





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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Da Série "Sonetos Para a Juventude": OS MISTÉRIOS

            Doravante, são tantos os mistérios
            Que, quão empoeirados num porão
            Escondem-se por trás dos olhos dela
            Comumente causando comoção

            Quiçá contendo histórias cujo enredo
            Façam um firme solo sacudir
            Ou talvez caiam no esquecimento
            Porque não tenham forças pra existir

            Moldados sendo sem exatidão
            Ao cruzarem a senda da memória
            Sob uma densa névoa de ilusão

            E que sempre fazem-na concluir
            Que o bom de tudo ainda está guardado
            No interior do que lhe há de vir

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Diário da Ilha de São Vicente – 01/11/2016 – São Vicente Fashion Week

            Numa ensolarada tarde da primavera de 2016, na Praia do Itararé, viu-se o prenúncio de um péssimo feriado de Finados. Já que, devido ao Poder Público, que, no caso, estava carente de umas vitaminas, somado aos maus hábitos de uns, que, como equinos, deixam seu rastro por onde quer que passem, aos turistas – a principal fonte de renda da região – se entregaria não uma praia. E sim, um lixão à beira-mar.
            Capaz de fazer com que algum leitor da saudosa Stella Carr esperasse que, em uma onda, surgisse, surfando, sobre um capô de Fusca, o Pavoroso Gargalhão.
            Porém, o desalento foi quebrado quando, diante da Pedra da Feiticeira, irrompeu a “Sacerdotisa do Chorume”. Uma mulher que tinha o cabelo preso em um coque alto e arregaçara seu vestido rajado de azul e branco, transformando-o em um top. Com o intuito, talvez, de que, à primeira vista, a sua calcinha fosse confundida com a parte inferior de um biquíni. E que, com o passo de uma gata mansa – em que trançava os pés, ao caminhar – em meio à água, à areia e ao lixo, exibiu a exatidão das suas pornográficas nádegas.
            As quais que, em seu corpo enxuto, seriam o bônus com que qualquer atleta de alcova se fartaria. E que, em função dos motivos infantis que adornavam a bege peça que as guardava, aos indecorosos não enganava.
            Fazendo com que o varão que a acompanhava, ante a sua impotência quanto à vontade dela, inutilmente, distribuísse olhares pouco amistosos aos que, pelo corpo de sua parceira, não dissimulavam o interesse.



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