quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Coluna Rio Sanzu: O MUNDO EM QUE VIVEMOS





            Numa tarde de sábado, em 02 de dezembro de 2017, no templo da Happy Science, em Santos, ocorreu a estreia do filme “O Mundo Em Que Vivemos”. Uma película que, sob a direção de Hiroshi Akabane, tem uma narrativa psicodélica.
            Tendo como palco a Hospedaria Tachibana, que fica na cidade de Kirisaki, no Japão. Que, devido ao teor fantasmagórico, remete à memória o Hotel Overlook, de “O Iluminado” – que foi conduzido por Stanley Kubrick. Mas, depois, traz a lembrança de “O Código da Vinci” – que por Ron Howard guiado foi. Dado que, no tal, apresentado é o Meridiano de Paris – que é vulgarmente conhecido como Linha Rosa.
            Uma “Linha de Ley”.
            Que é a designação que se outorga a cada um dos canais energéticos que circundam o planeta. E que é pontuada por portais. Nos quais, qual a Hospedaria Tachibana, se abrem vórtices para outras dimensões.
            Sendo que, em função disso, há sobre eles algum tipo de estrutura.
            Como no de Paris... Onde existe o Museu do Louvre.
            Enquanto que, na América do Sul, há o Caminho do Peabiru. Que começa em Machu Picchu, no Perú, e atravessa São Paulo, passando pelo Pátio do Colégio – onde, em 25 de janeiro de 1554, com uma missa celebrada pelo Padre José de Anchieta, a cidade nasceu. E, posteriormente, vai para a Ilha de São Vicente. Passando pela Basílica Menor de Santo Antônio do Embaré e se perdendo na praia. Cujo nome de Embaré é uma variação do termo, em tupi-guarani, “Mbaràa-Hé”; que significa: “água que cura”.



Em A FILOSOFIA DE UM ASCETA se discorre sobre a busca do MUNDO ESPIRITUAL. Ou seja, daquilo que transcende a TERCEIRA DIMENSÃO. E que, parece se distanciar da REALIDADE, por conta do que ocorre nos versos que RAUL SEIXAS tão bem cantou em EU TAMBÉM VOU RECLAMAR: “Dois problemas se misturam / A verdade do Universo / E a prestação que vai vencer”. Mas que podem se atar se, tal qual o YIN YANG, se compreender que, de um lado, cabe à CIÊNCIA cuidar das coisas da TERRA, enquanto que, do outro, a RELIGIÃO deve zelar pelos desígnios do CÉU. E, juntas, nos conduzir rumo à ETERNIDADE.




https://www.clubedeautores.com.br/book/235224--A_Filosofia_de_um_Asceta#.WS7F1IWcFMs

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Coluna SNACK BAR - O Lado B da Humanidade: EGGNOG

            “‘Posteriormente, para casa Jerônimo regressou’, ‘Ingeriu uma onça de eggnog e viu que, pelo horário, seu Natal definhara’”, consta no conto “Banquete de Natal”.
            E cita o “eggnog”. A “gemada”.
            Uma variação de uma bebida britânica, Século XIV, chamada Posset. Em cuja receita se pede ale, coalhada e leite; raspas de canela e noz-moscada.
            Que, na América do Norte, sofreu uma mutação, com o advento do ovo.
            Aderindo ao Natal, por ser calórica.
            Enquanto que, na América do Sul, em função do verão, do suor, da pouca roupa e da pouca vergonha, fez com que o “presente” saísse de um saco, que não o do Papai Noel.
            E que o Chef Jamie Oliver reformulou requerendo 04 ovos, 03 xícaras de leite, outra de creme de leite, 03 canelas em pau, 01 vagem de baunilha, 01 colher de chá de noz-moscada ralada, 130 gramas de açúcar e 03 onças de Rum Ouro ou Bourbon.
            Ferve-se, então, em fogo médio, o leite, o creme, as canelas, a vagem e o pó da noz. Depois, deixa descansar. Então, guarda-se as claras e joga as gemas e o açúcar em uma vasilha. Onde os bate, até engrossar. E a esse preparo, através de uma peneira, adiciona-se o outro. Misturando-os; até que licoroso fique. Então, acrescenta-se o “mé”, mexe e mete na geladeira.
            No outro dia, bate-se as claras, até o ponto de neve, e junta tudo, sob a carícia de um fuê. Servindo-o, por fim, em uma caneca, com um pouco do pó da noz em cima.




https://www.clubedeautores.com.br/book/236463--Tudo_o_Que_Voce_Sempre_Quis_Saber_Sobre_Mulher_Mas_Tinha_Medo_de_Perguntar?topic=cienciashumanasesociais#.Wa2lmYWcHIU

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

BANQUETE DE NATAL

            Jerônimo Jacmel se deleitava com o silêncio do seu apartamento. Ao qual, pela janela da sala, entravam os ruídos da Avenida Conselheiro Nébias e, pela da área de serviço, o som das pancadas perpetradas pelas ondas que castigavam a areia da Praia do Boqueirão. Posto que, desde o divórcio, mais atrativo do que o bar seu lar se tornara.
            Contudo, o argumento último de sua ex-esposa ainda lhe encafifava. Pois, depois do “adeus”, ela disse que ele se arrependeria do momento em que ela a porta cruzasse. Dado que ele só pensaria na atividade sexual dela.
            Não que Jacmel se importasse com quem fizesse uso da vagina que, contra a sua vontade, ela sempre manteve peluda.
            Até porque, dos três buracos de que ela dispunha, esse se tornara o menos sedutor.
            Visto que vetada por ela era a entrada do seu pênis em qualquer um dos outros dois.
            Mas porque isso o recordava da sua inatividade sexual.
            Que, devido aos últimos anos de casado, um recorde negativo lhe infligia.
            E o pior era que a isso se acresciam os fatos de que, além da sua mulher não ter servido como mulher, o casamento lhe sacara o charme de galã e a pensão dos dois filhos filava-lhe a verba que o faria ficar atraente até para a mais ignorante das feministas.
            Ademais, naquele ano, o índice de natalidade baixou na Baixada Santista de forma alarmante. Tanto que, segundo os estudos, dentro de décadas a Ilha de São Vicente seria tão habitada quanto a Ilha de Pascoa.
            Por isso, as Prefeituras de Santos e de São Vicente, em parceria com os Correios, substituíram a campanha de fim ano, em favor das crianças carentes (por motivos óbvios), por uma ação em benefício dos solteiros necessitados.
            Que consistia em intermediar um encontro de dois “encalhados”, em prol de uma “trepadinha natalina”.
            E para que, na véspera de Natal, pudesse comer algo que rimasse com peru, Jerônimo escreveu, tal como especificava o regulamento, uma carta para o Papai Noel pedindo algo de que gostasse. No caso, uma loira parruda. Mas não qualquer uma. E sim, que se equiparasse com o padrão de mulher que era desenhado por Robert Crumb. Depois, à missiva anexou algumas fotos suas, a fim de que, do outro lado, a bondade da pessoa palpitasse mais na genitália do que no coração.
            Então, Jerônimo colocou-a na caixa do correio, como se penetrasse numa vulva horizontal.
            E depois, passou os dias, em que aguardava por uma resposta, se dedicando a uma dieta afrodisíaca e muita masturbação. Pois queria “matar a bunda” da mulher que se submetesse a essa situação.
            Quando, numa noite, ao regressar da rádio, onde, como redator, labutava, uma carta remetida pelos Correios, que fora jogada por baixo da porta, encontrou.
            Constando nela que, como houvera sido um “bom solteiro”, o Papai Noel lhe enviou uma senha.
            Com a qual, por meio do site dos Correios, acessou uma página em que as fotos e os dados da pessoa que queria lhe visitar se encontravam.
            Uma mulher chamada Sorina.
            À qual telefonou e um horário estipulou.
            Todavia, tendo apreço pelo fato de ela, a cada três palavras, se valer de termos do naipe de “porra” e “caralho” para concluir seu raciocínio. Já que, por isso, não se acanharia na hora de dizer que queria comer-lhe o cu.
            Então, na véspera da véspera, Jerônimo guardou a pornografia em um cofre, com o fim de economizar cada gota de esperma e tesão que pudesse.
            Não que lhe estivesse faltando.
            Mas porque pretendia estar em forma para atingir o ponto G, na hora H, do dia D.
            Depois, comprou um monte de comida, que não tinha a intenção de devorar, e, na véspera, preparou um espetacular banquete para a ceia de Natal.
            Para a qual, tendo alcançado a ocasião, as horas se passaram e Sorina não apareceu.
            Fazendo-o se sentar junto ao interfone e comer rabanada, com o fim de conter a ansiedade.
            Quando ouviu alguém mexer na fechadura do seu apartamento. E não acreditou que, mesmo com a ausência de uma chaminé, o Papai Noel agiria como um arrombador.
            Por isso, se muniu de um porrete e se ocultou na cozinha – cuja porta era voltada para o corredor, que ligava a entrada à sala.
            De lá, então, escutou a porta ser aberta e fechada. Depois, viu a luz do corredor ser acesa e se ateve ao estrépito dos passos, que pareciam ter um destino certo. Fazendo-o se sentir em uma trama narrada por Gil Gomes. E quase teve um enfarte, ao ver uma figura que se cobria com um balandrau vermelho e calçava um gorro igual ao do Papai Noel.
            Porém, a aflição se transmutou em ira, quando se revoltou com o fato de o ladrão ter pervertido a lenda do “bom velhinho” e, por isso, o puniu com um golpe que quebrou o cacete.
            Então, Jacmel virou o corpo e ficou pasmo, ao ver que se tratava da sua ex-esposa. Que, sob o balandrau, vestia apenas um conjunto de calcinha e sutiã vermelhos.
            Quando o telefone tocou.
            E, ao atendê-lo, falou com sua ex-cunhada. Que o atualizou da programação que sua irmã fizera para a noite de Natal.
            Primeiro, dizendo que ela saíra da sua casa há uma hora e, por tanto, a qualquer instante, chegaria por lá. Visto que tinha o intuito de fazerem as pazes.
            Em segundo, pedindo para que, ao término desse prazo, ela lhe telefonasse, com o propósito de alertá-lo. A fim de que não se assustasse com a repentina aparição. E, também, para (e isso ela esclareceu que só falava por desencargo de consciência) que ele não tivesse tempo de lhe dizer “não”.
            Ao que Jacmel apenas agradeceu.
            Sem mais, ele foi ver se ela ainda respirava. E, para seu alívio, ela só estava desfalecida. Então, colocou-a de bruços, baixou-lhe a calcinha e (como ela ali estava para isso mesmo) resolveu desfrutar do que nunca desfrutara.
            Depois, a fim de não ter que carregar peso, reanimou-a. E, assim que ela recobrou um mínimo de lucidez, a fez se erguer e a levou para fora.
            Desceu com ela balbuciando bobagens pelo elevador.
            Para, por fim, dizer ao porteiro que ela se excedera na dose do “mé”.
            E, sem mais, levou-a à praia. Onde pretendia jogá-la em um canto qualquer.
            Quando um pedinte lhe pediu uma moeda. E Jerônimo lhe disse que só tinha aquela mulher. Que, com um malicioso sorriso, o cujo aceitou.
            Posteriormente, para casa Jerônimo regressou.
            Ingeriu uma onça de eggnog e viu que, pelo horário, seu Natal definhara.
            Quando o interfone tocou.
            E, ao atendê-lo, informado foi de que um policial subiria para falar com ele.
            Sem mais, Jacmel bebeu mais um pouco e aguardou pelo soar da campainha.
            O que não tardou.
            Até a porta, então, ele foi, abriu-a e viu que o policial conduzia Sorina. A qual, pela vermelhidão da tez, parecia ter se “bronzeado” em um alambique.
            Todavia, o defensor da lei disse que a autuou quando a viu tentando arrombar a porta do próprio carro. Já que ela se esquecera de que tirara a chave da bolsa para abri-lo e, por essa razão, não a encontrara no interior da mesma.
            Mas como era noite de Natal, e ela possuía um envelope, com o endereço dele, ele resolveu levá-la para lá.
            E Jerônimo aceitou o “presente” que, como um “Papai Noel Cinza”, o policial lhe entregou.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Da Série "Sonetos Para a Juventude": O ESTÁDIO DA RUA JAVARI

            Numa tarde em que o Sol se via a vibrar
            E, até, a berrar, como um javali
            Bem sobre o estádio da Rua Javari
            Fazendo o bom capeta transpirar
           
            E, aos poucos, se matava por um gol
            O time do Juventus a correr
            Despertando o desejo de beber
            Uma cerveja, no frio de Moscou
           
            Por entre a multidão eu me esgueirei
            A caça duma ruiva sem igual
            Que pertencia a uma nobre grei
           
            Em cujo busto, então, se podia ver
            Os seus seios sardentos de caulim
            Que sob o luar eu pude lamber





Todavia, há um ditado que afirma o seguinte: "a boa mulher é aquela que perdeu a virgindade e manteve a classe". Contudo, como é possível manter a "classe" se se cultua o axioma que prega que "o aspecto proveitoso da fidelidade é que ela comprova o quão prazerosa é a promiscuidade"?
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude.
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso.

 



A Quadrilha das Misses Assassinas*


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