“‘Posteriormente,
para casa Jerônimo regressou’, ‘Ingeriu uma onça de eggnog e viu que, pelo
horário, seu Natal definhara’”, consta no conto “Banquete de Natal”.
E
cita o “eggnog”. A “gemada”.
Uma
variação de uma bebida britânica, Século XIV, chamada Posset. Em cuja receita
se pede ale, coalhada e leite; raspas de canela e noz-moscada.
Que,
na América do Norte, sofreu uma mutação, com o advento do ovo.
Aderindo
ao Natal, por ser calórica.
Enquanto
que, na América do Sul, em função do verão, do suor, da pouca roupa e da pouca
vergonha, fez com que o “presente” saísse de um saco, que não o do Papai Noel.
E
que o Chef Jamie Oliver reformulou requerendo 04 ovos, 03 xícaras de leite,
outra de creme de leite, 03 canelas em pau, 01 vagem de baunilha, 01 colher de
chá de noz-moscada ralada, 130 gramas de açúcar e 03 onças de Rum Ouro ou
Bourbon.
Ferve-se,
então, em fogo médio, o leite, o creme, as canelas, a vagem e o pó da noz.
Depois, deixa descansar. Então, guarda-se as claras e joga as gemas e o açúcar
em uma vasilha. Onde os bate, até engrossar. E a esse preparo, através de uma
peneira, adiciona-se o outro. Misturando-os; até que licoroso fique. Então,
acrescenta-se o “mé”, mexe e mete na geladeira.
No
outro dia, bate-se as claras, até o ponto de neve, e junta tudo, sob a carícia
de um fuê. Servindo-o, por fim, em uma caneca, com um pouco do pó da noz em
cima.