quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

SÉRIE PENSAMENTO E RIQUEZA - PARTE 002: EXPELINDO O DEUS DA POBREZA

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

É PERIGOSO ACREDITAR NOS ÚLTIMOS BYTES SONOROS DO DR. STEPHEN HAWKING

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Diário da Ilha de São Vicente – 16/11/2022 – REMEMORANDO A ADEGA DOIS IRMÃOS




            Em 16 de novembro de 2022, se fazia o manjado trajeto de quarta. Que como fim tinha o Restaurante Emmerich. Onde se encontraria a tradicional feijoada do Senhor Walmir.
            Passando, no caminho, em frente ao 02º Batalhão de Infantaria Leve de São Vicente.





            O ponto de encontro dos patriotas.
            Um pessoal que, desde o término das eleições fraudadas de 2022, se negava a entregar o comando da nação para uma corja de vagabundos da pior espécie.
            Mas que o fazia do jeito errado. Já que gritavam: “SOS, Forças Armadas”. Quando o correto era bradar: “Venham conosco, Forças Armadas”.
            Tudo porque isso lembra uma cena de os Simpsons em que Homer e Marge observam Bart, que está de joelhos e a orar.
            - Deus, proteja meu pai, minha mãe, Lisa e Maggie. E, por favor, Deus, mate o Sideshow Bob – pede o garoto.
            - Bart, não! – intervém Marge.
            - É ele ou eu, Senhor – conclui o guri.
            - Você não pode pedir a Deus para matar alguém – o repreende Marge.
            - Sim! – diz Homer. – Você faz o seu próprio trabalho sujo.
            Ademais, uma sensação de vazio se deu quando se alcançou o nº 677 da Avenida Antônio Emmerich. Pois a Adega Dois Irmãos não estava onde deviria estar.
            Bem, Beto, o dono, manifestara a intenção de deixar o local.
            Posto que a vizinhança – no caso, o pessoal que mora no prédio que fica encima de onde estava o estabelecimento – não apreciava as noitadas de sábado.
            Noitadas de sábado que se tornaram notórias devido a dois fatores: 01º, o ambiente familiar.
            Sim, livre de moleque. Daquele cara trouxa que bebe para ficar macho e, na hora de mostrar que tem “pelo no saco”, se tranca no banheiro e liga para o pai pedindo arrego.
            Em 02º, um bom samba.
            “Samba?”, deve estar questionando o mais chegado.
            Bem, quando a música é bem executada, ela merece ser prestigiada.
            Agora, um rock mal tocado é igual à mulher de bigode...
            “Com mulher de bigode nem o diabo pode”, já dizia um Velho Deitado Chinês.
            E por falar em mulher e diabo...
            Ou a mulher do diabo...
            O negócio é o seguinte: a história com a Adega Dois Irmãos, que era carinhosamente alcunhada de Adeguinha, começou em uma noite em que, por motivo de força maior, o Bonde Boteco teve que fechar mais cedo.
            E, como ainda se de tinha mais sangue do que álcool nas veias, foi preciso procurar por um “lugar do caralho” – como diria o Júpiter Maçã. Onde se pudesse calibrar o fígado.
            Assim, se chegando à Adeguinha. Onde se pôde beber uma Heineken geladinha, tomar uma dose de Salinas e comer um churrasquinho de gato.
            Sem esquecer, é claro, o camarada que vendia brigadeiros.
            Afinal, na madruga, é sempre bom corrigir os excessos com um pouquinho de glicose.
            Voltando...
            Justo nessa noite tinha a mesa das feias.
            Sim, uma mesa cheia de barangas barrigudas, que saíram com as banhas a balangar, a fim de se ofertarem para os marmanjos manguaceiros.





            Só que, na noite em questão, para o descontentamento delas, os marmanjos não manguacearam tanto.
            Também teve a noite que fora precedida por uma final da Copa Libertadores da América.
            Final em que o Palmeiras venceu o Flamengo, e, por isso, dentre um copo de cerveja e outro, só se falava da cara de bunda do Renato Gaúcho. Já que o, então, treinador da equipe carioca entrara em campo com a empáfia de quem já era o campeão.
            Aliás, essa foi a única vez que a “bunda” do Renato Gaúcho fez mais sucesso do que a da filha dele.
            Alguém se lembra do nome dela, por acaso?






            Todavia, nessa noite apareceu um palmeirense com seu cachorro. Um cão que ele, literalmente, levou para beber. Já que, enquanto ele tomava uma breja, o seu companheiro se hidratava com um pouco de água.
            Contudo, ele bebeu tanto, que teve de ser conduzido até sua casa.
            O que não foi uma tarefa fácil. Dado que seu cachorro quase o derrubou várias vezes. Pois corria de um lado ao outro, transformando a coleira em um obstáculo.
            Sábado após sábado, novos atores entraram em cena.
            Dentre eles, despontando o Senhor Carlos. Um exímio bailarino que, com seu carisma, inspirava até quem não tinha pernas a dançar.
            Sendo que um dos momentos mais marcantes foi quando o Senhor Carlos chegou com sua amiga sapatão. Amiga sapatão que, como ele disse, se tornava inconveniente em função disso. Pois não podia ver uma mulher de bobeira que jogava o “chaveco” na orelha da coitada.
            Se fosse um homem, era machismo.
            Mas como era uma lésbica, deve ser “velcronismo”.
            Em todo caso, ela não era de perder a viagem. E dizia que, por falta de uma pica, tinha 10 dedos e uma língua. Podendo até improvisar.
            Contudo, nessa noite, ela chegou mamada.
            Sim, ela bebeu tanto, que se esqueceu de que era lésbica.
            E foi dançar na frente da banda. Num embalo que constrangeu os músicos. Já que começou a esfregar a “chana” com o ímpeto de quem desencarde uma cueca.
            Conclusão: antes que a coisa piorasse, o Senhor Carlos a levou embora.
            Noite após noite, as coisas foram mudando.
            E a banda residente foi trocada.
            Entrando em cena o Grupo NP.





            Um pessoal muito bacana que (Para nossa alegria!) sempre tocava “Retalhos de Cetim”, o clássico que Benito de Paula, seu compositor, lançou no álbum “Um Novo Samba”, em 1974. Que começava com os inesquecíveis versos em que, na 01ª pessoa, é feito o seguinte desabafo: “Ensaiei meu samba o ano inteiro / Comprei surdo e tamborim / Gastei tudo em fantasia / Era só o que eu queria / E ela jurou desfilar para mim”.
            E, mais para frente, fala da dor da traição, ao dizer que “... chegou o carnaval / E ela não desfilou / Eu chorei, na avenida, eu chorei / Não pensei que mentia a cabrocha / Que eu tanto amei”.





            Fazer o quê?
            Até Cristo foi traído.
            Só que ele foi traído por um barbudo xarope.
            E a cabrocha do Benito é aquela novinha com uma bundinha nota 10.
            Bem, essas e muitas outras histórias construíram o mito da Adeguinha.
            Adeguinha que não acabou.
            Só foi um pouco para longe. Para o nº 3990 da Rua São Francisco de Assis, na Ilha das Caieiras, na Praia Grande.
            Mas, quem sabe, talvez, um dia, ela volte, com a cabrocha do Benito, para a nossa avenida.


quarta-feira, 16 de novembro de 2022

INICIATIVA 2045 - PARTE 005 - EVOLUÇÃO ESPIRITUAL E CORPORAL COMO UMA NOVA ESTRATÉGIA

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

ALIENÍGENAS DO PASSADO VERSUS ANJOS CAÍDOS: DARTH VADER

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

A REAL CAUSA DA 6UERRA ENTRE UCRÂNIA E RÚSSIA - A ARCA MENOR

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

O PARTIDO COMUNISTA CHINÊS NUNCA DERROTARÁ A FÉ

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Diário da Ilha de São Vicente – 07/09/2022 – DIA DA INDEPENDÊNCIA / 2022




            Por volta das 09 da matina de 07 de setembro de 2022, uma multidão se reuniu em frente à Praça da Independência, em Santos, para comemorar o dia que tal localidade homenageia.
            Mas não ali.
            Como ocorreria às duas da tarde.
            Dado que todos iam fazer parte de uma caravana, composta por 05 ônibus, que iria para a Avenida Paulista, em São Paulo.
            Enquanto isso, sob uma chuva forte e fria, se esperou pelo embarque.
            Tendo, nesse interim, a impressão de que a praça se transformaria em um terreiro. Já que uma miríade de mulheres trajadas de branco se agrupava nela.
            Será que os “canhotas” estavam fazendo uma macumba contra os conservadores?
            Mas eles se orientam pelo materialismo histórico.
            Bem, coerência não está no etos esquerdista.
            Quando se viu que, na verdade, eram enfermeiras que protestavam contra uma resolução do Supremo Tribunal Federal, que derrubou seu piso salarial, que fora sancionado pelo Presidente Jair Bolsonaro.
            O que levou ao seguinte consenso: “Se alguém passar, não vá ao hospital. Vá à praça”.
            Ademais, antes que a chuva fizesse com que alguém trocasse a caravana pelo terreiro... Ops! ... “pela praça”, os ônibus chegaram.
            E, dentro do de número 05, durante a viagem, se falou de tudo que o “mainstream” chama de teoria da conspiração.
            Tanto que se tratou dos efeitos farmacêuticos do hidróxido de sódio.
            No site “Chemical Safety Facts”, há um texto alcunhado de “Hidróxido de Sódio”.
            Do qual se extrai de uma seção intitulada de “Hidróxido de Sódio em Produtos Farmacêuticos e Medicamentos” a seguinte explicação: “O hidróxido de sódio é usado para ajudar a fabricar uma variedade de medicamentos e produtos farmacêuticos, desde analgésicos comuns, como aspirina, até anticoagulantes... ... e medicamentos para reduzir o colesterol”.
            Ou seja, até aí, tem fundamento.
            Quando o cidadão que alardeava esses efeitos contou a história de seu amigo nipônico. O qual tinha um aquário gigante. Com uma vasta variedade de peixe que, um dia, atacados foram por um fungo. Um fungo que lhes carcomeu as peles, deixando-as enegrecidas. Por fim, os matando.
            Sem ter o que fazer, o “japa” perpetrou uma solução com o hidróxido de sódio e jogou na água.
            E o que é que aconteceu?
            Os peixes ressuscitaram.
            Sim, voltaram à vida!
            E mais: suas peles regeneraram.
            Agora, é uma boa hora para se lembrar da canção “Thriller”, composta por Rod Temperton e lançada por Michael Jackson, em 1982.





            Doravante, no decorrer da viagem, o papo do pessoal se tornou prolixo em reclamações.
            Não, sem razão.
            Mas, de tanto se queixar, uma hora, acaba a lucidez e sobra o devaneio.
            Tanto que o mesmo cidadão que contou a história do “Peixe Lázaro”, na volta, desdenhou da Terra Plana.





            Ou seja, por um lado, ele acredita no “walking dead pisciano”. E, pelo outro, não aceita a hipótese de que a Terra possa ter o formato de uma pizza com borda de catupiry.
            Sem mais, o ônibus chegou a São Paulo.
            E estacionado foi na esquina da Rua Itapeva com a Rua São Carlos do Pinhal; próximo ao MASP.
            Então, um cara que parecia o Biro-Biro – dado que ele calçava uma peruca que lembrava a cabeleira do lendário volante do Timão – disse que o ônibus seria colocado em outro local.





            Local que seria informado através do grupo da caravana, no WhatsApp.
            A partir daí, sob uma chuva que variava de intensidade, se caminhou até a Avenida Paulista.
            Onde se viu que o discurso saltara dos assentos do ônibus para cima dos trios elétricos.
            Sem o Peixe Lázaro, é claro.
            Doravante, também se observou o fato de que os vendedores ambulantes buscavam aquilo que as grifes de moda, por questão ideológica, preferiram ignorar: o lucro.
            Dado que, enquanto os estilistas se preocupam com a opinião de gente que os desprezam, os informais criaram um novo mercado. Comercializando camisetas e congêneres específicos para os conservadores.
            Pois vestir uma camiseta da CBF para ir a uma manifestação de direita é uma incoerência.
            Afinal, uma das características do movimento conservador que está nascendo é a de ter trocado a conversa do “pão e circo” pelos livros do Olavo.
            Apesar de que, pelo horário, um pãozinho ao lado de um galeto não era de se recusar.
            Logo, na busca por uma refeição, se observou outra idiotice: o uso sem semancol do QR Code.





            Visto que, ao entrar em um restaurante e pedir o cardápio, se era orientado a pegar o celular e escolher algo para comer.
            Porra, meu!
            Só se queria “bater uma boia”.
            Ou seja, quem está sem celular, sem crédito, bateria ou, simplesmente, não quer ficar fuçando em um aparelho como um moleque de 05 anos fica com o estômago roncando.
            Sem mais, se adentrou ao bairro do Paraíso.
            E, na Rua Rafael de Barros, no Restaurante Halim, se comeu um sanduíche de kafta com babaganoush, acompanhado por uma Serramalte.





            De barriga cheia e de volta ao palco da manifestação, se viu o quão “imbrochável” a popularidade do Presidente Bolsonaro é.
            Tendo-se assim, a impressão de que se estava em um “Brasil paralelo”.
            Porque a realidade alardeada pela grande mídia era uma; e a vivenciada por quem comemorava o 07 de Setembro era completamente antagônica.
            Tanto que na faixa da bandeira brasileira da grande mídia não está escrito “Ordem e Progresso”. E sim, “Independência ou Morte”.
            Ademais, nessa manifestação tivemos, pela 01ª vez, um trio elétrico conceitual. Sim, do Agronegócio.
            Que, somado à ação das enfermeiras, na Praça da Independência, mostra uma tendência: a segmentação.
            Ou seja, o conservadorismo brasileiro, aos poucos, está se transformando em um sistema.
            Dado que um sistema é composto pela ocupação de espaços.
            Quando se diz “espaço”, ouça “áreas de interesse”.
            No caso, o Agronegócio defendia, dentro da sua visão, pela direita, aquilo que lhe era caro.
            Traduzindo: pela direita, olha o pessoal que quer enriquecer enchendo a barriga do mundo todo. E, pela esquerda, delira uma cambada que quer acabar com a pobreza mantando todo mundo de fome.
            Assim, dando a entender que, quiçá, futuramente, continuará existindo o trio elétrico do Agronegócio, existirá o das enfermeiras, dos compositores e dos “brochas”.
            Sim, até dos “brochas”.





            Qual é o problema?
            Os esquerdistas também podem mudar de opinião.
            Quando 06 homens surgiram com um caixão. Um esquife que era recheado com uma réplica do Inimigo Público Nº01.
            E não era a do ladrão, não.
            Já que, hoje, esse vagabundo só faz mal para o próprio fígado e para a língua portuguesa.
            Contudo, surgiu um problema: a bateria do celular acabou.
            Bem, sem comunicação e, consequentemente, sem saber o paradeiro do ônibus...
            “E o tempo passa”, diria Fiori Gigliotti.
            O que fazer?
            “Quem tem boca vai a Roma”, diz um Velho Deitado Chinês.
            Ou seja, “pergunta”.
            Para tal, inicialmente, se carecia de um rosto conhecido.
            O que, para quem está acostumado a encontrar agulha em palheiro, é algo corriqueiro.





            Ainda mais se se nortear pela grande mídia. Que disse que na Paulista só tinha duas pessoas. Uma que fora levar o cachorro ao banheiro e um desatento que saíra para comprar pão e errou o caminho.
            Depois, tinha que se colocar a “linha na agulha”.





            Sim, tinha que se estabelecer um proveito em comum entre o agente e o paciente.
            No caso, o desejo de voltar para casa.
            Carecendo, para isso, de convencer a agulha de que o paradeiro dos ônibus – já que ela estava em um dos outros 04 – também lhe seria vantajoso.
            O que era mesmo.
            Posto que essa agulha também necessitava de uma bússola.
            E, por meio do seu WhatsApp, cujo celular começara a fraquejar, soube que os membros da caravana se concentravam em frente ao MASP.





            Rumo ao MASP, então, se notou o quão imprecisa a grande mídia é.
            Já que tinha mais gente na avenida do que na cama da “Marmitta”.
            E, a fim de fugir da multidão, se entrou na Alameda Rio Claro e saiu na Rua São Carlos do Pinhal. Onde, a poucos metros do MASP, se viu que o ônibus ainda estava na Rua Itapeva.

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

PILOTO DA MARINHA DOS ESTADOS UNIDOS DIZ: "ENCONTREI OVNIS, TODOS OS DIAS, POR 02 ANOS!"

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

ALIENÍGENAS DO PASSADO VERSUS ANJOS CAÍDOS: 2037

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

ALIENÍGENAS DO PASSADO VERSUS ANJOS CAÍDOS: VENENO DE RATO

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

A HISTÓRIA SECRETA DA CAMPANHA DAS SOMBRAS QUE SALVOU AS ELEIÇÕES DE 2020": ASSEGURANDO O VOTO

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

GUERRA ESPACIAL INVISÍVEL: O ESQUEMA DE INVASÃO DA TERRA COMEÇOU - PARTE 007

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Diário da Ilha de São Vicente – 23/07/2022 – 193




            Em 23 de julho de 2022, também conhecido como o Dia do Batman, o roteiro da noite estava traçado: subir em um ônibus – 136 ou 193 –, no Estradão, descer nas imediações do Shopping Praiamar, caminhar em direção ao Sesc Santos, cruzar a Praça Caio Ribeiro Moraes e Silva e entrar no Ruskin Arms – aquele da crônica alcunhada de “Casa Pública” –, com o fim de tirar o excesso de gordura do fígado com um pouco de álcool.
            Ademais, a coisa começou em um ponto de ônibus que situado está na pracinha que fica em frente à Escola Municipal Doutor Samuel Augusto Leão de Moura – que foi mencionada no texto que se chama “Madrugada do Dia das Mães”.
            Todavia, depois de uma longa espera, o ônibus, com o número 193 (ou, como alguns preferem, 1, 9 e 3), chegou. Sendo conduzido por uma velhinha, que era a cara da Palmirinha.





            Até aí, tudo bem.
            Contudo, a “veinha” dirigia devagar.
            Lembrando uma icônica cena do filme “Sem Licença para Dirigir”, que dirigido por Greg Beeman foi. Quando Les – vivido por Corey Haim –, a fim de não chamar a atenção da polícia, devido ao fato de guiar sem a CNH norte-americana, guiava lentamente. Bem lentamente. Mentalente...





            Ops!
            Caramba, deu um sono, agora.
            E, tal como na película, o ônibus foi ultrapassado por todo mundo: um carro velho, uma bicicleta, cadeira de rodas não motorizada, um caminhão de lixo e até por um cachorro, que, ainda, parou em um poste e foi embora.
            O que dava a impressão de que a coroa saíra do estacionamento quando era adolescente e regressaria na véspera do seu velório.
            Por falar no assunto, próximo ao Cemitério da Filosofia, a “veinha” parou, em resposta ao aceno de alguém. E “contra-acenou”, pedindo celeridade.
            Algo irônico.
            Um contrassenso.
            Em todo caso, ela abriu a porta para dois indivíduos, terrivelmente, embriagados.
            - Vai para o cais? – com dificuldade, um deles perguntou.
            - Cais, onde? – indagou a velhota.
            - Não sei. Que caminho você faz?
            - Vai para a rodoviária e, depois, eu não sei. É a primeira vez que faço essa linha.
            Então, como ninguém conhecia o seu destino, ambos concluíram que iriam para o mesmo lugar. E, por isso, os bêbados embarcaram.
            Daí para diante, a coisa não mudou muito. Dado que a “veinha” ia se orientando pelas placas, pontos de ônibus e as informações que estavam pintadas no asfalto.
            Quando, então, o veículo entrou na Rua Martim Affonso, e duas pessoas puxaram a cordinha, com o fim de descer.
            Porém a anciã lhes indagou:
            - Onde fica o ponto? Não conheço.
            Recebendo um “Logo, ali” como resposta.
            Doravante, em algum lugar, mais para frente, os bebuns também desceram. E, pelo que se pôde ver, deitaram na calçada e dormiram apaixonados.
            Como diz um Velho Deitado Chinês: “Cu de bêbado não tem dono”.
            E como diz outro Velho Deitado Chinês: “Lugar que não tem barraco é de quem passa perto”.
            Ou seja, se alguém estiver com a “barraquinha” armada, tudo (tudo, mesmo) pode acontecer.
            Por fim, se alcançou o Shopping Praiamar.
            Consequentemente, se caminhou em direção ao Sesc, atravessou a Praça Caio Ribeiro Moraes e Silva e entrou no Pub.
            Ainda a tempo de apreciar uma parte do show do cantor Nestor Briquet.
            Nestor Briquet que, então, cantava “Every Breath You Take”, o clássico do Police, que foi escrito pelo Sting.





            E, no correr na noite, o Senhor Briquet fez o que todo bom cantor dever fazer: cantar a música dos outros com a sua assinatura. Mas sem perverter a mesma.





            Ao contrário, por exemplo, do que a banda Blues Beatles insiste em fazer. Ora que, ao término de um belo show...
            Ressaltando que, até o desfecho da sua apresentação, ela é uma das melhores bandas de tributo aos Beatles da praça.
            Porém, os seus membros parecem que não vão dormir sem, antes, estragar tudo.
            Cara, quer gorar a sua vida?
            Vai comer mulher feia.
            Mas, não.
            Esse pessoal faz uma versão ridícula de Yesterday que, se ninguém disser que se trata da criação de Paul McCartney, se pode pensar que é alguém que está sofrendo no banheiro.
            Ademais, antes de ir para a “patente”, tem que se preparar para ela.
            O que, no caso, se fez com um paint de Guinness e um de Ruskin Weiss.





            Weiss que, aliás, fora servida em um weiss glass personalizado com a logomarca da casa e parecido com o Troféu da Copa do Mundo da FIFA.
            Com o advento de um Cachopo.
            Cachopo?
            Um empanado, oriundo das Astúrias, em que 02 filés de vitela sanduicham algumas fatias de queijo Afuega’l Pitu e presunto serrano.
            E que, no Pub, é feito com baby beef e provolone.
            Mais um Ruskin IPA e um White Russian, para finalizar.
            Sim, a bebida do Cara.
            A qual, como ocorre na maioria dos bares e, até, em casa, careceu de uma improvisação para ser executada. Já que, por falta do licor de café...
            Um licor que, devido à dificuldade de encontrá-lo, dá a impressão de que não é apreciado por algum membro do Supremo Tribunal Federal.
            Ademais, ele foi substituído pelo chocolate.
            Não alcançando, assim, o sabor original.
            Mas dando origem a uma nova versão da bebida.
            Que poderia se chamar de White Russian da Lola.
            A Lola Melnick?
            Sim! Uma russa gostosa e abrasileirada.





            Ademais, durante a apresentação, se deduziu que o rock não é uma música para jovens. E sim, para quem não sabe que irá envelhecer.
            O que faz com que o rock se equipare com o falso axioma do vinho: “Quanto mais velho, melhor”.
            Uma falácia.
            Dado que, quando caduca, ele vira vinagre.
            Quando ao rock: ele se transforma em um hino.
            Tanto que, quando se pareia o antigo com o contemporâneo, o último se torna tão irrelevante quanto o silêncio.
            Fazendo com que dentre as canções que foram interpretadas, como “Comes You Are”, composta por Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic, do Nirvana, e “Jeremy”, de autoria de Jeff Ament, do “Pijama”, se sinta o peso de uma carga emocional que não se percebia na época em que apareceram na programação da MTV.


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