quarta-feira, 27 de julho de 2016

Coluna SNACK BAR - O Lado B da Humanidade: THE WALKING DEAD




            Em 2003, nos Estados Unidos da América, passou a ser publicado o quadrinho “The Walking Dead”. Criado pelo roteirista Robert Kirkman e pelos desenhistas Tony Moore e Charlie Adlard.
            Que, em 2010, foi adaptado, sob a forma de um seriado, para a TV.
            Assim, levando o conceito contido na colônia de formigas que se confina em um aquário para dentro de qualquer monitor.
            Fazendo com que, em função disso, o espectador cultuasse um experimento sociológico, em que, inconscientemente, é levado a se imaginar em um momento sui generis. Em que, logo de manhã, abre a janela e vê que a Avenida Ana Costa está erma. Com um silêncio incômodo. Que é quebrado pelos berros de uma mulher que, pela Praça da Independência, é perseguida por um vagabundo.
            E, ao acionar a televisão, descobre que os mortos estão a caçar os vivos.
            Algo que, a priori, se resolve com um telefonema. Pois basta ligar para o trabalho e, caso alguém atenda, dizer que, por questões alheias, tirará um dia de folga.
            Mas a mamata minguará assim que a cerveja acabar e o rango rarear.
            Quando, então, sucumbirão os que necessitam de cuidados especiais.
            Depois, e para alegria de muitos, os afrescalhados. Livrando o planeta do bafo de uma corja que crê que tudo se resolve com demagogia.
            Só sobrando, assim, os fortes. Que sobreviverão como nômades em um mundo cada vez mais primitivo. Onde deixarão um rastro de rebentos pelo caminho.


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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Coluna SNACK BAR - O Lado B da Humanidade: A VINGANÇA DOS NERDS (O Que é, o Que é, Que Tem Cheiro de Sushi e, Também, se Come Cru? - Versão 001)




            Em 1991, no deserto do Arizona, criado foi o protótipo de colônia que, como uma espécie de Jardim do Éden, serviria de modelo para o que se planejava construir em Marte. Que, sob a alcunha de Biosfera 2, tinha o propósito de ser um ecossistema autossuficiente. Propiciando aos seus residentes a subsistência através da produção da própria alimentação e da reciclagem de tudo o que sobrasse.
            Contudo, o bilionário Edward Bass, seu criador, cometeu o mesmo erro que Deus: deixou a coisa ao encargo do homem. E, por isso, o projeto fracassou.
            Fracassou mesmo?
            Não para John de Mol. Que diz tê-lo usado de mote para criar o “Big Brother”.
            Mas quem é que ligaria a TV para ver alguém plantando batata, quando se quer apreciar um macho metendo a “mandioca” na mulher?
            Levantando, assim, a suspeita de que a sua real fonte de ensejo seja o filme “A Vingança dos Nerds”. Que, sob a direção de Jeff Kanew, foi lançado em 1984.
            No qual se vê que os nerds norte-americanos são melhores dos que os brasileiros na hora de enfrentar um bullyng.
            Pois os Tri-Lambda vão à forra contra os Alpha Betas – astros do time de futebol americano da Universidade Adams –, não, com lágrimas. Mas com esperma. Na épica cena em que escondem câmeras na casa das PI – as namoradas de seus algozes. Masturbando-se, então, à custa da intimidade delas – que são graciosas animadoras de torcida. E, ao seu modo, experimentam aquilo que seus inimigos conhecem na prática.




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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Coluna Swinging London: CAPA PRETA (À Sombra do Dakota Building)

            A garoa violenta
            Que do céu cai como um véu
            Me encharca o coco chapéu
            E a sarja da capa preta
           
            Com a brasa do cigarro
            Jogo algum brilho no breu
            Que cobre o relógio meu
            Neste instante, então, bizarro
           
            Quando um casal de mãos dadas
            Me encara com certo horror
            E com muito mau humor
            Logo troca de calçada
           
            E debaixo do meu fraque
            Sinto a falta do meu amor
            Que tem em seu beijo o ardor
            Dum bom gole de conhaque






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