quarta-feira, 31 de março de 2021

Coluna Rio Sanzu: DEUS DEU O ROCK ‘N’ ROLL PARA VOCÊ




            No livro “Palestra Sobre as Palavras da Verdade Proferidas por Buda”, do Mestre Ryuho Okawa, uma explicação se encontra da prece principal da Happy Science. Que, como o título da obra diz, são as “Palavras da Verdade Proferidas por Buda”.
            Da qual, 02 versos se destacam: “Os filhos de Buda se tornaram Seres Humanos Verdadeiros / Os Seres Humanos Verdadeiros possuem Espiritualidade”.
            Mas o que é a espiritualidade?
            Para se chegar a essa resposta, basta colocar os versos de trás para frente: “Espiritualidade possuem os Verdadeiros Seres Humanos / Verdadeiros Seres Humanos se tornaram os filhos de Buda”.
            Bem, “Buda” se origina do sânscrito “Buddha”, que significa “O Iluminado”.
            Ou seja, é uma condição.
            Que, no Budismo, refere-se à evolução de Sidarta Gautama. Sidarta Gautama que se despiu das afetações inerentes à 03ª dimensão – os apegos – e encontrou o “sentido de eterno”.
            Ou, no caso da Happy Science, a do Mestre Okawa. Que, em 1986, experienciou uma epifania e deslindou a verdade das dimensões superiores ao se aprofundar no “sentido de eterno”.
            Sentido de eterno que – como foi esmiuçado no artigo “Sentido de Eterno”, que publicado foi no Mochileiro Místico, em 09 de dezembro de 2020 – coloca a matéria como um estado. Já que ela não se basta em si. Pois não resiste à ação do tempo.
            Ademais, para se entender o filho, deve-se conhecer o pai.
            E, para se estudar Buda, se analisará a Luz à luz do maior ícone cultural do Século XX: o Rock.
            No caso, por meio da voz de seus principais poetas.
            Que, em alguns casos, jogaram luz e, em outros, um pouco de sombra sobre o imaginário de uma juventude que não dispunha de maturidade intelectual para interpretá-la.
            Sendo que, nesse estudo, se terá como guia a música “Brainwashed”, de George Harrison.





            Todavia, o termo “brainwashed” cunhado foi, oficialmente, por Edward Hunter, um jornalista, no periódico “Miami Daily News”, em 24 de setembro de 1950, ao intitular um artigo que tratava da adesão quase voluntária ao comunismo na China. Cujo título era “Táticas de Lavagem Cerebral Obrigam os Chineses a Aderir ao Comunismo” – Brain Washing Tactics Force Chinese Into Ranks of the Communist.





            Em que ele se apossou da tradução do termo chinês: “xinao” (洗腦) – “xi” (洗), lavagem; e “nao” (腦), cérebro.
            Dado que o mesmo era utilizado, sem cerimônia, em seu país de origem. Pois o PCC nunca fez questão de escondê-lo.
            E que, em 1961, Robert Jay Lifton, um psiquiatra norte-americano, esmiuçou no livro “Reforma do Pensamento e a Psicologia do ‘Totalismo’” – a Thought Reform and the Psychology of Totalism. Onde ele registrou os “08 critérios para a reforma do pensamento”.





            01 – Controle do Meio: o manejo da comunicação dentro de um grupo, com o fim de gerar um isolamento social.
            02 – Manipulação Mística: o exercício da autoridade espiritual através da feitura de profecias e da alteração da história.
            03 – Demanda por Pureza: a criação de um mundo uníssono.
            04 – Culto da Confissão: a famosa “urgência de culpa”; quando a pessoa é induzida a crer que cometeu um pecado e, por conta disso, deve se confessar, a fim de permanecer no grupo.
            05 – Ciência Sagrada: quando a doutrina do grupo ganha o status de verdade suprema; uma verdade oriunda, quiçá, de Deus ou da cuca de um “iluminado”.
            06 – Característica do Idioma: quando, por meio da “novilíngua” se traça um cisma entre quem está dentro e fora do grupo.
            07 – Doutrina da Pessoa: quando a experiência de cada ente do grupo é submetida ao crivo da verdade coletiva; ou seja, é o mote para que se apague aquilo que a pessoa sabe.
            08 – Dispensando da Existência: quando o grupo opta pelo direito ou não de alguém existir; tal como quando se prioriza o aborto.
            Ou seja, é o preambulo da Família Manson.
            Ademais, na música do álbum homônimo, que foi lançado em 2002, George Harrison descreve a sociedade moderna como um produto da Nova Ordem Mundial. E, por isso, pede a Deus que nos salve por meio de uma lavagem cerebral.
            Nos seus versos dizendo: “Deus, Deus, Deus / Dum pranto soou lá na vastidão / Deus, Deus, Deus / Se deu na mais longa noite / Deus, Deus, Deus / Na infinitude das trevas / Deus, Deus, Deus / Um qualquer mexeu na sua espiritual luz”.





            Logo, ele mostra que, dentro da ordem vigente, “qualquer um” pode fazer com que a palavra de Deus não seja tão forte. Não pelo fato de que ela não contenha um significativo conteúdo. Mas porque a inversão de valores faz com que ela se dobre diante de qualquer lorota.
            Mas será que a audiência é tão desqualificada assim?
            Na canção “Dear God” – Bom Deus –, que nasceu de uma parceria entre Elton John e Gary Osbourne e que está no lado A de um single, que lançado foi em 1980, se pede por uma manifestação divina. Que, na 03ª dimensão, se traduziria em um milagre.





            Tudo bem... Com um milagre, até o mais incrédulo dos ateus fica ressabiado.
            Mas é preciso de um milagre para se crer em Deus?
            Nos versos da canção se lê: “Bom Deus, dê-me a mão / É tão real o Seu plano / Bom Deus, em Ti nós cremos / Se nós a Ti falhamos, não nos falhe”.





            Sendo que, quando Elton John diz “dê-me a mão”, de antemão, ele assume a sua crença em Deus. E, ao dizer “se nós a Ti falhamos”, ele corrobora com George Harrison, pois, reconhece que o homem se tornou uma vítima da própria fragilidade. Por conta disso, acrescendo: “não nos falhe”.
            Dado que, se o homem é feito à imagem e semelhança de Deus, supõe-se que Deus também tenha seus momentos de devaneio.





            Ademais, na canção “Deus Vai Acabar com Você” – God’s Gonna Cut You Down –, do álbum “American V: A Hundred Highways”, que lançado foi em 2006, Johnny Cash diz que Deus irá punir aquele que se interpõe entre o Criador e criatura.
            Em seus versos relatando: “Bem, meu Senhor gracioso, se atente a essa nova / A garoa fria caía de madrugada em mim / E, no chão, de joelhos, falei com o homem da Galileia / Que comigo falou com o canto mais doce / E pensei ouvir os passos dos anjos, ali / Ele disse meu nome, e meu peito, então, travou / Quando disse: ‘John, seja-me fiel’”.





            Logo, quando Johnny Cash diz: “A garoa fria caía de madrugada em mim”, ele confessa ter estado nas trevas. Depois, fala: “falei com o homem da Galileia”, relatando uma experiência mediúnica. Que não é oriunda de um milagre. Mas do quanto uma pessoa sensível ao supranatural é.
            O que depende, única e exclusivamente, do quanto seus chakras desenvolvidos estão.
            “Deus, Deus, Deus / Seu é o saber que se quer / Deus, Deus, Deus / O amor que se quer / Deus, Deus, Deus / Seu âmago é infinito / Deus, Deus, Deus / É existência, instrução e brilho”, prossegue George Harrison.
            Colocando o conhecimento como uma das principais características de Deus.
            Tanto que em Apocalipse 22:13 consta: “Eu Sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Derradeiro, o Princípio e o Fim”.
            Pois o saber se opõe à ignorância – as trevas.
            E, por isso, se abre uma lacuna para se observar que Deus em inglês é “God”. Que, por sua vez, vem do proto-germânico “guthan”.
            “Guthan” que foi preservado no gaélico escocês – uma variação do citado idioma – e que significa “vozes”.
            Vozes de quem?
            Ninguém sabe.





            Mas o filme “O Dorminhoco”, que foi lançado em 1973, sob a direção de Woody Allen, traz a ideia de que God, de trás para frente, é Dog.
            E, como o plano astral é o inverso do material, seria uma referência a Anúbis, o guardião dos mortos?
            O Deus anglo saxão é um cão?
            Mas cão não é um sinônimo de diabo?
            Fica ao critério de cada um.





            Todavia, no álbum John Lennon / Plastic Ono Band, de 1970, há uma música alcunhada de “God”. Uma canção em que, em um momento de amência, John Lennon se desfaz das suas crenças e valores para ficar com Yoko Ono.
            E aqui se abre uma nova lacuna. Agora, para se acusar o motivo que levou as campanhas contra as drogas ao fracasso. Que se encontra no fato de que elas nunca enfiaram o “dedo na ferida”. Em alguns casos, no máximo, se concentrando em um mero jogo retórico como: “Se droga fosse bom não teria esse nome”.
            Quando, no mínimo, deveriam descortinar as consequências do vício. Mostrando, por exemplo, a contracapa do álbum “Unfinished Music No. 1: Two Virgins” sobre o seguinte título: “É isso que a droga faz com o homem”.





            Fora isso, a canção começa com os versos que dizem: “Deus é o conceito / Em que nós medimos / A dor”.





            “Duvido muito que semelhante sofrimento nos torne ‘melhores’; - mas sei que nos torna mais profundos”, diz Nietzsche em “A Gaia Ciência”. Sem se ater a um sofrimento em particular. Dado que a intensidade de uma dor só pode ser auferida como fraca ou forte por alguém que é alheio a ela. Pois, sob a pele de quem a sente é o mais pesado dos fardos.





            Assim, chegando à conclusão de que os versos de John Lennon se referem a uma percepção. E não, obrigatoriamente, àquilo que realmente é.
            Fazendo com que a existência de Deus seja o pré-requisito para a existência das trevas.





            Ademais, no álbum 13, de 2013, a banda Black Sabbath lançou a música God is Dead? – “Deus Está Morto?” Em que trata de uma pessoa que é convidada (provavelmente, por um iluminista) a ir para o inferno.
            Sendo que ela assente e, por não encontrar algo que a remeta a Deus, passa a acreditar que Deus está morto.
            Aqui, se materializando a máxima de Lenin: “Acuse-os daquilo que você faz, xingue-os daquilo que você é”.
            Pois só um iluminista é capaz de encaminhar alguém para as trevas.
            E, assim, a canção diz: “Perdido nas trevas / Eu saio dessa luz / Fé em meu pai, meu irmão, meu Autor e Salvador / Façam-me fazê-lo através da noite / Sangue do meu espírito / E algoz da mente / Sem essa dor eu saio da minha tumba para a nova dor / Pois meu corpo é um templo...” “... O sangue vai livre / E vem chuva rúbia / Mostre-me seu vinho / E pegue seu pão / Que as vozes cantam sem parar / Seu Deus vive ou seu Deus morre?”





            Todavia, “Deus está morto” é uma afirmação que Friedrich Nietzsche fez em “A Gaia Ciência”: “O mais importante dos acontecimentos recentes – o fato de que ‘Deus está morto’, o fato de que a crença no Deus cristão se tornou impossível – começa já a projetar sobre a Europa suas primeiras sombras”.
            Frisando-se: o “Deus cristão”.
            “De fato...”, prossegue o texto, “... nós, filósofos e ‘ espíritos livres’, sabendo que ‘o Deus antigo está morto’, nos sentimos iluminados de uma nova aurora”.
            E aqui se abre mais uma lacuna para salientar o fato de que o livro em questão foi publicado em 1882.
            Em 1888, na Inglaterra, fundada foi a Ordem Hermética da Aurora Dourada – a “Golden Dawn” – por William Woodman, William Westcott e MacGregor Mathers. Que tinha como base o resgate da antiga religião: a Cabala.





            Então, por conta de uma proximidade geográfica e temporal e de que Aleister Crowley, que fora membro da Golden Dawn, tenha citado Nietzsche como uma fonte de inspiração, se supõe que não há uma coincidência. E sim, o aviso de que uma nova ordem chegaria.
            E que, posteriormente, sem a âncora do cristianismo, daria origem a uma miríade de movimentos místicos, como o Nova Era, e de novas religiões, como a Happy Science.
            Ademais, George Harrison diz: “Deus, Deus, Deus / Você não irá nos guiar no caos / Deus, Deus, Deus / Lá na zona do concreto / Deus, Deus, Deus / Nada é pior do que a ignorância / Deus, Deus, Deus / Eu só não aceito a derrota”.
            E, aqui, ele apresenta uma curiosa observação: de que, na 03ª dimensão – a “zona do concreto” –, o caos resulta da omissão divina.
            Porém, o Salmo 23:01 especifica: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará”.
            Ou seja, me foi dado dois braços, duas pernas, uma cabeça e um cérebro para que eu os utilize da forma que me convier. E mais... No versículo 05 consta: “Diante de mim prepara uma mesa aos olhos de meus inimigos; unge com óleo minha cabeça, meu cálice transborda”. Dando a entender que a vitória é prevista para aquele que se guia por suas leis. Como explicado é no versículo 03: “... guia-me pelo caminho certo, por amor ao Seu nome”.
            Pois, a partir do nome de Deus nascem todas as leis. Dado que o 01º mandamento é claro: “Não pronunciará o nome do Senhor em vão, porque o Senhor não deixará sem castigo quem pronunciar Seu nome em vão”.





            Ademais, em 1975, Raul Seixas lançou o álbum Novo Aeon. Que continha a faixa “Para Noia”. Em que fala de um cidadão que sofre de uma espécie de “síndrome do pânico”. Quiçá, como um efeito colateral do uso de psicotrópicos.
            O que foi agravado por uma má educação.
            Tanto que em seus versos se encontra o seguinte: “Minha mãe me disse há tempo atrás / Onde você for, Deus vai atrás / Deus vê sempre tudo que ‘cê faz / Mas eu não via Deus / Achava assombração, mas... / Mas eu tinha medo / Eu tinha medo”.





            Demonstrando um pouco da ignorância de que Harrison fala. Pois a mãe do protagonista da canção deturpou a natureza divina.
            Aliás, como é feito por quase toda mãe. Toda mãe que, com o fim de conter as peraltices do rebento, apela para a força maior. Mas não do modo correto. E sim, O transformado em uma espécie de Bicho Papão.
            Não parando por aí.
            Já que essa informação – e aqui, leia-se: má educação – é “ruminada” no subconsciente do moleque por toda vida. Fazendo com que ele, sem querer, veja a fé como uma mera superstição.
            O que leva a entender que se Kant soubesse disso não teria escrito tantos livros. E sim, teria se tornado um entusiasta da poligamia.
            Todavia, na década de 1970, o Movimento Nova Era surgiu como uma ressaca do Movimento Hippie.
            Movimento Hippie que não era mais do que um poço de drogas, sujeira e hipocrisia.
            Tanto que criaram uma indústria cultural – calcada, principalmente, na música – contra a Guerra do Vietnã.
            Contudo, não se viu um deles assobiar uma melodia sequer contra o genocídio perpetrado por Pol Pot, o popular Khmer Vermelho.





            A isso se acrescendo o fato de que, em 2004, em seu livro de memórias, o “Chronicles: Volume One”, Bob Dylan relatou o sentimento que nutria por eles com a seguinte afirmação: “Eu queria pôr fogo nessa gente”.





            Pois, depois do Festival de Woodstock, ele se mudou para a região, com o fim de vivenciar as besteiras que pregava. E as vivenciou. Dado que os hippies, que o tinham como um guru, não saiam de perto dele. Aporrinhando a ele e sua família.
            Ademais, da cultura hippie sobrou, além das drogas, o conceito de “holismo”. O qual foi absorvido pelo Movimento Nova Era.
            Um termo que Jan Smuts – que foi o 01º Ministro da África do Sul – cunhou em seu livro “Holism and Evolution”, que lançou em 1926. E que é mais ligado às ideias de Charles Darwin do que a outra coisa. Mas que coadunou com o esoterismo. Posto que o seu conceito oferecia uma explicação plausível para o universo.





            O qual funcionaria como um grande conjunto de engrenagens. Como um “relógio”. Que é calibrado, de quando em quando, por Deus.





            E, com base nisso, em 1973, Donovan lançou a canção Cosmic Wheels, no álbum que carrega o mesmo nome, – “Rodas Cósmicas”. Em que descreve a sua sina por meio de uma visão holística do universo. Onde a vontade de Deus o impede de ser um “Ícaro High-Tech”. Que andaria de patins por entre as galáxias.
            Dado que em cujos versos se lê que: “Deus tá jogando gude / Com seus planetas e estrelas / Criando muitos danos à vida / Com sua influência em Marte / E me faz tropicar aqui na estrada / Com as botas de aço / E, assim, não rolo lá no espaço / Com as cósmicas rodas”.





            Ademais, George Harrison diz: “Deus, Deus, Deus / Devo ter perdido eu algo / Deus, Deus, Deus / Parei na pior Avenida / Deus, Deus, Deus / Se só vai brecar o que é vil / Deus, Deus, Deus / Quero que nos manipule também”.
            Parecendo corroborar com o discurso de Donovan. Mas com uma autocrítica. Posto que ele se define como um “vil”. Um vil “graças a Deus”. E, por isso, ele pede que “nos manipule também”.
            Não só aqueles que têm bom coração.
            Mas será que Deus nos manipula?
            É evidente que sim.
            Só que ao Seu modo.
            E sem o ranço que o termo “manipular” carrega.
            Posto que, à luz do sistema holístico, sempre que o “relógio” se adianta, Ele deixa as entidades trevosas atuarem. Quando se atrasa, Ele envia, como diz o Alcorão, um alvissareiro, para colocar tudo no eixo.
            Ou seja, George Harrison pede por um “Salvador”.
            Pois, à época, ele sentia que as coisas estavam fora do prumo. E, como Salomão diz em Eclesiastes 03:01: “Tudo tem seu tempo”.





            Doravante, em 1990, Bob Dylan lançou o álbum “Under the Red Sky”. No qual, há a canção God Knows – “Deus Sabe”. Uma música em que Bob Dylan tenta consolar uma pessoa que passa por um momento de fraqueza ao lhe dizer que Deus está ciente do seu esforço. Assim, dando-lhe a entender que Ele a fará ser a alvissareira de si mesma. Para tal, bastando que ela escute a mensagem que lhe enviada é.
            “Deus sabe o que você vê / Deus sabe por que você chora / Deus sabe o segredo da sua alma / Que irá falar pra ti, quando você dormir”, em seus versos diz.





            Assim, falando de uma viagem astral.
            Ora que, por meio das ondas alfas – oriundas de um relaxamento que se dá entre a vigília e o sono –, ela ultrapassará as barreiras da matéria e alcançará a “Cidade dos Anjos”. Onde seus mentores responderão as perguntas suas.
            Perguntas que, aliás, já foram respondidas. Mas que, por algum motivo, esquecidas foram.





            Tanto que, em 1995, Roberto Carlos, lançou um álbum que continha a música “Quando Eu Quero Falar com Deus”. Na qual, trata da sua relação com o Criador. Que se sintetiza no amor de um filho por seu pai. De quem ele apenas quer proteção e nada mais.
            Uma proteção que é atemporal.
            Como é mostrado no Salmo 23.
            E, por isso, em seus versos, ele diz: “Quando eu quero falar com Deus / Eu apenas falo / Quando eu quero falar com Deus / Às vezes, me calo / E elevo meu pensamento”.
            Assim, corroborando com Bob Dylan e mais: mostra que o ato de se comunicar com Deus é um ato de honestidade. Ora que a sombra nunca se funde com a luz. Embora seja delineada por ela.


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