Na primavera de 2012, o Cine Arte Posto 4 exibiu “My Way – O Mito Além da Música”. Um filme francês que foi lançado em 2012 e é dirigido por Florent-Emilio Siri. E trata da vida de Claude François. Um artista que atingiu o auge de sua carreira ao compor 50% de “Comme d’Habitude”. Escrevendo uma letra para a melodia criada por Jacques Revaux. Que, por Paul Anka, viria a ser convertida em “My Way”.
Todavia, a trama é pontuada pela
ideia de “rejeição”. Ou seja, o “calcanhar de Aquiles” da vaidade. Pois destrói
algo que alguém tem como ideal. Sujeitando-o a uma experiência traumática. Em
que o mesmo se vê como um dejeto. Dado que, conscientemente, sabe que o corpo
excreta aquilo que não presta. E, inconscientemente, tem ciência de que a
sociedade repete o ato com o que lhe é inútil.
O que faz com que o cujo lide com
uma situação similar ao luto. Já que amarga os cinco estágios que o compõe. Os
quais foram discriminados pela psicóloga Elisabeth Kübler-Ross da seguinte
forma: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Pois, em ambos os
casos, a informação recebida trafega pelas regiões do cérebro que regem cada
sensação. Com isso, fazendo com que o metabolismo submeta o organismo a uma
digestão do infortúnio. O que, para quem tem o “miolo mole”, pode representar
uma ameaça. Já que pode fazê-lo atentar contra a própria existência, em prol de
um pouco de paz.
Enfim, o abismo que separa a
sanidade da insanidade se encontra na capacidade de colocar o passado e o
futuro nos pratos da balança e nivelá-los pelo presente.
"Todavia, há um ditado que afirma o seguinte: "a boa mulher é aquela que perdeu a virgindade e manteve a classe". Contudo, como é possível manter a "classe" se se cultua o axioma que prega que "o aspecto proveitoso da fidelidade é que ela comprova o quão prazerosa é a promiscuidade"?
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude.
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso."
A Quadrilha das Misses Assassinas*
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