Doravante, são tantos os mistérios
Que, quão empoeirados num porão
Escondem-se por trás dos olhos dela
Comumente causando comoção
Quiçá contendo histórias cujo enredo
Façam um firme solo sacudir
Ou talvez caiam no esquecimento
Porque não tenham forças pra existir
Moldados sendo sem exatidão
Ao cruzarem a senda da memória
Sob uma densa névoa de ilusão
E que sempre fazem-na concluir
Que o bom de tudo ainda está guardado
No interior do que lhe há de vir