Na
noite de 01 de agosto de 2017, depois de um chope black acompanhado por azeitonas
temperadas, no Gaudio, na Praia do Gonzaguinha, em São Vicente, viu-se os
postulantes expostos ao conceito de prato perfeito. Ou seja, a refeição que
apresenta uma excelência técnica e um apelo afetivo.
E,
nessa esteira, o jogo começou com um teste de conhecimento, em que os
candidatos tiveram que identificar alguns cortes de carne. Por maio do qual, o
mais sabido poderia escolher a proteína e, com os colegas, buscar pela
impecabilidade.
A
qual faria o “Fábio” da vez colocar os demais na berlinda.
Se
não, pela Prova de Eliminação aguardaria, em companhia de outros presunçosos,
até que alguém atingisse o propósito.
Ademais,
o 01º a tentar a sorte foi Leonardo. Que, depois ter sido o bamba da carne, voltou
ao seu declínio, ao confundir a banana-nanica com a da terra. E a ratificou, ao
apresentar seu “carré de javali ao molho chimichurri, com purê de
banana-da-terra e farofa de bacon” com a carne seca.
O
02º foi Valter. Que, como um bom brasileiro, apostou no minimalismo do
churrasco. Quando, no MasterChef, se deve buscar a harmonia através de uma
pluralidade de métodos. E salgou demais seu “assado de tira, com maionese de
batata, farofa e berinjela”.
Enquanto
que, em 03º, Michele matou o acompanhamento de um “T-bone com molho de alho com
ervas, sauté de pupunha e mix de cogumelos”.
Em A FILOSOFIA DE UM ASCETA se discorre
sobre a busca do MUNDO ESPIRITUAL. Ou seja, daquilo que transcende a TERCEIRA
DIMENSÃO. E que, parece se distanciar da REALIDADE, por conta do que ocorre nos
versos que RAUL SEIXAS tão bem cantou em EU TAMBÉM VOU RECLAMAR: “Dois
problemas se misturam / A verdade do Universo / E a prestação que vai vencer”.
Mas que podem se atar se, tal qual o YIN YANG, se compreender que, de um lado,
cabe à CIÊNCIA cuidar das coisas da TERRA, enquanto que, do outro, a RELIGIÃO deve
zelar pelos desígnios do CÉU. E, juntas, nos conduzir rumo à ETERNIDADE.