O amor, que de obsessivo me fez só
Como o ser que por um dia existiu
Tomou o trapo sem sal que lhe escondia
E como uma noiva lhe vestiu
E no breu frio de Campos do Jordão
Quando a lareira é o que se quer
A fome sem fim pela carne sua
Fê-la me ser a única mulher
E por dentro de cada obscuro vão
Sem ter medo e nem pressa, eu passei
Com a calma de quem ignora um “não”
E neste lugar, onde não há lei
E que farto me é de leite e mel
A minha marca eu então deixei