Debaixo dum calor de dizer “chega”
Eu a vi, numa via de São Vicente
Bailando sob a luz da juventude
Dentro do seu vestido transparente
E por ele surgia sua calcinha
Atestando-lhe toda qualidade
E se escondendo de forma marota
Bem lá na paz da sua intimidade
Todavia, a inocência que a envolvia
Chegou a macular, por um instante
Quase tudo qu’eu tinha de maldade
Porém, com a infalível e generosa
Moral dum imoral, na “inigual” hora
Eu preservei a minha integridade