
Em 24 de janeiro de 2021, no Templo da Happy Science da Ilha de São Vicente, exibido foi “Vivendo a Era dos Milagres”. Um documentário que, sob a direção de Taka Octz, mostra, através de uma sucessão de relatos, que a enfermidade é um desvio e o milagre é a correção de um curso.
Sendo que tanto o milagre como qualquer fenômeno supranatural é explicado pela máxima de Nikola Tesla. A de que: “Se você deseja compreender o Universo, pense em energia, frequência e vibração”.
Todavia, pareando a energia com a prece.
Dado que a prece funciona como um desabafo.
E um desabafo livre. Sem o crivo do pensamento alheio.
E isso é bom?
É ótimo.
Basta ver o Muro das Lamentações, em Jerusalém. Diante dele, os judeus abrem o coração, o fígado e os demais órgãos. E, por isso, se caracterizam como um dos povos mais prósperos do disco terrestre.
Por quê?
Porque eles deixam, escorado contra o muro, o peso que carregavam sobre os ombros. E, assim, conseguem transcender.
Todavia, após a prece, o cérebro envia as ondas alfa, de 07,70 hertz, para a ionosfera.
Na ionosfera, então, através da Ressonância Schumann, a frequência é transformada pelos anjos – que, como as demais entidades astrais, atuam nessa faixa – em uma coordenada e redirecionada para um determinado fim.
Tal como ocorre em Mateus 08:05-10: “Entrou Jesus em Cafarnaum. E um centurião veio a ele e lhe fez esta súplica: ‘Senhor, meu servo está em casa, na cama, paralítico e sofrendo muito’. Então, disse-lhe Jesus: ‘Eu irei e o curarei’. Ao que o centurião respondeu: ‘Senhor, eu não sou digno de que entre na minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado. Pois eu também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: Vai, e ele vai; a outro: Vem, e ele vem; e a meu servo: Faz isso, ele faz”. E, no versículo 13, Jesus lhe disse: “‘Vai. Que seja feito conforme a sua fé’. E, na mesma hora, o servo ficou curado”.
Ou seja, quem curou o servo não foi Cristo. E sim, o próprio centurião. Dado que, com a força do seu pensamento, ele enviou uma energia, que, talvez, nem cogitasse possuir, para a Ressonância Schumann. De onde, os anjos, instantaneamente, a remeteram ao enfermo.
“Um instante, por favor!”, pode pedir um incauto.
O centurião era um guerreiro. Uma pessoa treinada para vencer o combate antes de entrar no campo de batalha.
Não vale.
E se for uma pessoa que não tenha tanta fé.
Ainda, assim, ela poderia ser agraciada com um milagre?
Sim!
Em termos, sim.
Como assim?
Todavia, o milagre não se resume apenas a uma questão de merecimento. Mas, também, de necessidade.
E é aí que nasce o imbróglio: “Necessidade de quem?”
Para responder a essa pergunta vamos ao ponto do documentário em que Rin Kijima, sua apresentadora, tomou o depoimento de Kouta, a cantora.
No qual, a cuja contou que dera à luz um natimorto.
E, um ano depois, engravidou, novamente. Só que de gêmeos.
Uma gravidez que, no entanto, não foi fácil. Levando-a, na hora do parto, a ser internada na UTI do hospital, com o risco de perdê-los.
O que fez os médicos optarem por uma cirurgia cesariana.
E, em função disso, ela pediu que seus pais a acompanhassem.
Doravante, eles lhe instaram a juntar as mãos e fazer a oração para a “Segurança no Parto”.
Uma oração que, com sua pouca fé, fez.
- Então, eu senti, o que os outros descreveram. Senti o calor da luz que via descendo sobre mim – reportou.
Dando, então, à luz Taisei, um menino, e Mahira, uma garota.
“Realmente, isso é o oposto do que ocorreu com o centurião romano”, concordará o bendito incauto.
Mas só se ela for colocada no posto de agente.
Pois, embora ela também tenha sido beneficiada, o milagre não foi para si. Como, também, não foi para o centurião. Dado que ao servo foi dada a oportunidade de continuar servindo, e àquela criança, que não pode usufruir da vida, uma nova chance concedida lhe foi.
E sem tirar a vez da segunda.
Então, o milagre foi em prol dela?
Não.
Para a outra?
Também, não.
E sim, para a humanidade. Já que cada qual vem à 03ª dimensão com uma missão pré-estabelecida. Que não se sabe quando ou onde se consumará. Mas que efetuará um movimento que desencadeará outros.
Pois a Divindade é econômica.
Visto que Ela não precisou de um exército para tirar os hebreus do Egito.
Só de Moisés.
Para criar o pensamento moderno não precisou de um cenáculo.
Enviou Sócrates.
“A Deo Rex, a Rege lex” – “O Rei vem de Deus, a lei vem do Rei”.
Já que ninguém nasce depois da hora ou morre antes do combinado. Pois tudo tem o seu tempo. O qual é harmonizado pelo milagre.