(De Mateusz Duarte & Renato Pop)
Alguns violentos jovens se movem
Bem depois que todas as sombras somem
Sempre prontos pra mostrar que são homens
Já que a Morte irá chegar com apreço
Conduzindo a foice como adereço
Pois jamais irá trocar de endereço
No fio da navalha está
Toda dor que há
A dor do ardor
No andor do horror
O amanhecer os enxota pro esgoto
Pois a cicatriz do mais bravo rosto
Mostra que não é mais do que um garoto
Pois quem sede o leito para o inimigo
Sem pestanejar, lhe dá um castigo
Pois não dará para a Morte um amigo
No fio da navalha está
Toda dor que há
A dor do ardor
No andor do horror