Ainda na primavera de 2012, o Cine Arte Posto 4 exibiu “Intocáveis”. Uma película francesa que foi lançada em 2011 e é dirigida por Eric Toledano e Olivier Nakache. E que tem como protagonista, no papel de Philippe, François Cluzet – que, como Max Cantara, roubou a cena em “Até a Eternidade”.
Todavia, nela se vê o
desenvolvimento do conceito de parceria.
“Parceria” que é uma variação de
“partiariu”; um termo latino que pode ser definido como “parte de algo”.
Como parte da sociedade moderna, em
um exemplo. Que, de forma orgânica, funciona através de um sistema em que o que
é excedente é eliminado e é agregado aquilo que é conveniente. Com tudo, em uma
“sinapse monetária”, se conectando por meio do poder econômico. Cuja
sustentação está nas cátedras. As quais se dividem em “humanas” e “exatas”.
Dois pilares que, às vezes, se
cruzam em prol de uma meta.
De um fim que tem fim, quando um, ou
dois, dos envolvidos não detém o domínio de sua função. Gerando, assim, um
choque de personalidades. Pois toda parceria precisa de uma autossuficiência em
comum.
Tanto que Sun Tzu diz: “O exército
está em desordem quando o general é moralmente fraco e sua disciplina não é
rigorosa; suas instruções e orientações não são iluminadas; não há regras
consistentes para guiar os oficiais e homens; e as formações são relaxadas”.
Todavia, há um ditado que afirma o seguinte: "a boa mulher é aquela que perdeu a virgindade e manteve a classe". Contudo, como é possível manter a "classe" se se cultua o axioma que prega que "o aspecto proveitoso da fidelidade é que ela comprova o quão prazerosa é a promiscuidade"?
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude.
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso.
A Quadrilha das Misses Assassinas*
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