“Todavia,
ao receber manifestações de reconhecimento pelo trabalho que fizeram, algumas
pessoas não só acham natural como esperam mais elogios”, é o que consta no
livro “O Ponto de Partida da Felicidade”, de Ryuho Okawa.
E
é com base neste argumento que qualquer pessoa que aderir ao programa de
vigilância de bairro deve agir. A fim de que as ações se concentrem dentro do
campo externo – de combate ao crime – e distante do interno – que é a disputa
pelo poder.
Para,
então, dar sequência à edificação do primeiro pilar. Que consiste em recrutar
voluntários. Os quais devem estar entre os moradores, comerciantes, prestadores
de serviço e todo aquele que tem um vínculo com o bairro.
E,
depois, estabelecer uma agenda pontuada por reuniões periódicas.
Valendo-se,
para tal, da mídia local, das redes sociais e do boca a boca para espalhar a
notícia de que essa sociedade foi criada.
Então,
há de se recolher os dados da Secretaria de Segurança, reportagens (mesmo que
da mídia chapa-branca – afinal, os amigos dos comunistas são nossos inimigos),
o relato de vítimas, de testemunhas, a opinião da polícia e dos agregados e
colocar essa informação no quadro branco. Cruzá-la e identificar padrões. Para,
por fim, se estipular um ranking da delinquência. A fim de saber se se
priorizará, por exemplo, o combate ao latrocínio, à invasão de residências ou o
roubo de carros.
E,
a partir daí, definir a estratégia de ação. Cujo êxito dependerá,
exclusivamente, da disciplina de cada membro.
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