A
garoa violenta
Que
do céu cai como um véu
Me
encharca o coco chapéu
E
a sarja da capa preta
Com
a brasa do cigarro
Jogo
algum brilho no breu
Que
cobre o relógio meu
Neste
instante, então, bizarro
Quando
um casal de mãos dadas
Me
encara com certo horror
E
com muito mau humor
Logo
troca de calçada
E
debaixo do meu fraque
Sinto
a falta do meu amor
Que
tem em seu beijo o ardor