Em 2003, nos Estados Unidos da América, passou a ser publicado o quadrinho “The Walking Dead”. Criado pelo roteirista Robert Kirkman e pelos desenhistas Tony Moore e Charlie Adlard.
Que, em 2010, foi adaptado, sob a forma de um seriado, para a TV.
Assim, levando o conceito contido na colônia de formigas que se confina em um aquário para dentro de qualquer monitor.
Fazendo com que, em função disso, o espectador cultuasse um experimento sociológico, em que, inconscientemente, é levado a se imaginar em um momento sui generis. Em que, logo de manhã, abre a janela e vê que a Avenida Ana Costa está erma. Com um silêncio incômodo. Que é quebrado pelos berros de uma mulher que, pela Praça da Independência, é perseguida por um vagabundo.
E, ao acionar a televisão, descobre que os mortos estão a caçar os vivos.
Algo que, a priori, se resolve com um telefonema. Pois basta ligar para o trabalho e, caso alguém atenda, dizer que, por questões alheias, tirará um dia de folga.
Mas a mamata minguará assim que a cerveja acabar e o rango rarear.
Quando, então, sucumbirão os que necessitam de cuidados especiais.
Depois, e para alegria de muitos, os afrescalhados. Livrando o planeta do bafo de uma corja que crê que tudo se resolve com demagogia.