Sob
a fria ventania da noite de 06 de junho de 2017, os postulantes se depararam
com a culinária baiana. Agrupando-se em 05 duplas e 01 trio para, sob os
conselhos e conceitos da quituteira Dadá, preparar um caldinho de sururu e um
acarajé.
O
que, a grosso modo, se trata de um sanduba de camarão com patê de vatapá e
molho de caruru. Enquanto que o caldinho de sururu é um estimulante sexual
muito conhecido na zona do baixo meretrício.
Algo
que, aliás, muitos dos participantes sorvido ter deveriam. Visto que, com uma
atitude típica de nego brocha, à apreciação chegaram se desculpando pelos
problemas do prato. Assim, fazendo com que os jurados, inconscientemente, se
desconectassem de uma virtual virtude para se ater às falhas.
E,
sem bater na trave, Fabrizio, Fernando e Leonardo venceram o desafio.
Então,
na Prova de Eliminação, teve-se de efetuar uma harmonização entre um prato
principal e um sorvete. Mas não, como sobremesa. E sim, como acompanhamento.
Quando
Victor recorreu à opinião do mezanino. Em contraste com a postura de paladino
da moral que exibiu quando, durante a Repescagem, censurou Ana Luiza, que
auxiliava Nayara quanto ao preparo do espaguete à carbonara, dizendo que “não pode
dar dica”.
Ué?
Não se pode ajudar quando a ajuda não é para ele? O que é que é isso?
Comunismo?
E,
no fim, Taise perdeu.
Em A FILOSOFIA DE UM ASCETA se discorre
sobre a busca do MUNDO ESPIRITUAL. Ou seja, daquilo que transcende a TERCEIRA
DIMENSÃO. E que, parece se distanciar da REALIDADE, por conta do que ocorre nos
versos que RAUL SEIXAS tão bem cantou em EU TAMBÉM VOU RECLAMAR: “Dois
problemas se misturam / A verdade do Universo / E a prestação que vai vencer”.
Mas que podem se atar se, tal qual o YIN YANG, se compreender que, de um lado,
cabe à CIÊNCIA cuidar das coisas da TERRA, enquanto que, do outro, a RELIGIÃO deve
zelar pelos desígnios do CÉU. E, juntas, nos conduzir rumo à ETERNIDADE.