Na
noite de 12 de junho de 2018, os postulantes toparam com uma Caixa Misteriosa
que estava repleta de queijos artesanais brasileiros: canastra, curado de
ovelha, mandala, marajó, pai do mato, queijo manteiga, serrano, serrinha biere
e serro.
Que,
no caso, deveriam ser os protagonistas de seus pratos.
Por
isso, e para evitar algum deslize, vetada a utilização de massa foi. Já que não
há nada mais sacal do que um macarrão com um queijinho por cima.
E,
de cara, Rita soltou uma das suas: “O fato de eu ter muitos livros e ler muito
acaba, às vezes, me prejudicando. Porque eu não consigo definir uma receita”.
Ou
seja, apelou para a burrice, com o fim de justificar a sua falta de imaginação.
Mas
será que existe coisa pior do que isso?
Sim!
E é a harmonização da ignorância com a má vontade.
Como
no caso de Maria Antonia. Que, com umas folhas de endívia, fez um ikebana
vagabundo e o salpicou com umas migalhas de queijo.
Fazendo
Jacquin comentar: “Isso aqui é a salada de palhaçada. De menu executivo, a
R$49,90...”
Depois,
Eliane deu a impressão de que passara pela mesma floricultura da outra.
E
de Fogaça escutou: “Eliane, já sabe, né? Seu prato não é nada”.
Então,
como em uma epidemia, Victor Hugo também entregou o seu arranjo.
Forçando
Fogaça a espinafrá-lo: “Engraçado que, na prova anterior, você fez uma ricota.
E, agora, com um monte de queijo, você me apresenta esse lixo”.
Em A FILOSOFIA DE UM ASCETA se discorre
sobre a busca do MUNDO ESPIRITUAL. Ou seja, daquilo que transcende a TERCEIRA
DIMENSÃO. E que, parece se distanciar da REALIDADE, por conta do que ocorre nos
versos que RAUL SEIXAS tão bem cantou em EU TAMBÉM VOU RECLAMAR: “Dois
problemas se misturam / A verdade do Universo / E a prestação que vai vencer”.
Mas que podem se atar se, tal qual o YIN YANG, se compreender que, de um lado,
cabe à CIÊNCIA cuidar das coisas da TERRA, enquanto que, do outro, a RELIGIÃO deve
zelar pelos desígnios do CÉU. E, juntas, nos conduzir rumo à ETERNIDADE.