Enquanto
eu farejo seus encantos
Escuto,
no horizonte, o trovejar
A
clamar, e só, por todos os santos
Obrigando
o oceano a vibrar
E
pela imensidão a navegar
Devagar,
como um náufrago perdido
E
aflito pela faina de aportar
Junto
ao cais dum lugar desconhecido
Eu
venço o triste inferno da tormenta
De
forma lenta, fria e singular
Livrando-me
da sina, então, cinzenta
Para
dourar na paz dum novo lar
Insular
e de charme, então, ungido
Onde
eu vim, por fim, a te encontrar
Em A FILOSOFIA DE UM ASCETA se discorre
sobre a busca do MUNDO ESPIRITUAL. Ou seja, daquilo que transcende a TERCEIRA
DIMENSÃO. E que, parece se distanciar da REALIDADE, por conta do que ocorre nos
versos que RAUL SEIXAS tão bem cantou em EU TAMBÉM VOU RECLAMAR: “Dois
problemas se misturam / A verdade do Universo / E a prestação que vai vencer”.
Mas que podem se atar se, tal qual o YIN YANG, se compreender que, de um lado,
cabe à CIÊNCIA cuidar das coisas da TERRA, enquanto que, do outro, a RELIGIÃO deve
zelar pelos desígnios do CÉU. E, juntas, nos conduzir rumo à ETERNIDADE.