quarta-feira, 15 de junho de 2022

Diário da Ilha de São Vicente – 07/06/2022 – FIM DOS TEMPOS




            O título dessa crônica não se refere ao filme “Fim dos Tempos”, que lançado foi em 2008, sob a direção de M. Night Shyamalan. Cuja trama, aliás, é um plágio de “A Nuvem Envenenada”, escrito por Sir Arthur Conan Doyle. Um conto que foi publicado pela revista “The Strand Magazine”, em maio de 1913.





            Em que um agente biológico, que se propagava pela atmosfera, matava as pessoas.
            Enquanto, na película, ele fazia com que os entes atentassem contra a própria vida.
            “Fique em casa, a economia a gente vê depois”.
            Lembra-se disso?
            Sim, o slogan do “corocavírus”.
            Coincidência?
            Jamais!
            Isso se chama “informação preditiva”.
            Desde 1913, por essas e outras fontes, os indivíduos foram preparados para ter medo de respirar.
            O que é que aconteceu?
            Os rumores da suposta letalidade do vírus chinês se propagaram através de todos os meios de comunicação. Com isso, dando aos agentes da Nova Ordem Mundial os argumentos de que precisavam para implantar um “proto-comunismo mundial”.
            Proibindo tudo.
            Sim, soldando porta de estabelecimento comercial, agredindo quem se atrevesse ir a uma praça, uma praia ou a um bar.
            E muita gente se ajoelhou diante dessas autoridades sem autoridade e disse, com a voz abafada pela máscara: “Obrigado, por você me tirar o que restava de liberdade”.
            “Mas isso não seria uma ironia?”, pode me questionar algum incauto.
            Não se ouvia um “bazinga”, depois da frase.
            De volta ao filme...
            Há nele a fantástica atuação de Zooey Deschanel, no papel de Alma Moore. Uma performance que serviu de inspiração para o poema “Angústia”. Pois os seus olhos azuis quase saltaram das órbitas quando ela se viu diante da culpa que sentia por ter coroado seu marido, Elliot Moore – vivido por Mark Wahlberg – com um “par de chifres”.





            Todavia, nos versos da ode se lê que “A minha memória / Que nunca se esgota / Produz uma angústia / Que muito me assusta / E por causa dela / E de seu mistério / Você irá à ira / Num lento martírio / Pois me vem à tona / Que não tenho como / Expressar, sem drama / O tanto que te amo / E, por isso, oro / Pra que chegue a hora / Em que eu te livre / Da minha mentira”.
            Ademais, a alcunha da crônica se relaciona com algo que ocorreu no dia 07 do mês de junho de 2022. Quando, no Youtube, apareceu um vídeo em que Luiz Caldas interpreta a canção “Shine On You Crazy Diamond” – composta por David Gilmour, Richard Wright e Roger Waters.





            Posto que de “Nega do Cabelo Duro” para Pink Floyd é um salto gigantesco.
            O que fez com que se pensasse que se tratava de uma imitação perpetrada por um desses indivíduos que não arranjam emprego e dizem que são humoristas.
            Só que a coisa é séria.
            Ele realmente canta uma música do Pink Floyd.
            E, só para não desmerecer a sua vida pregressa, há de se ressaltar que ouve um momento mais cerebral em sua carreira.
            Algo que para os leigos é impercebível.
            Mas que para os místicos de verdade é relevante.
            “E que momento é esse?”, você está perguntando, agora.
            Quando ele compôs “Tieta”.
            “Você tá de troça”, certamente, você resmungou.
            Mas é porque você não sabe.
            Ora que na letra se encontra os versos que dizem que “Tieta não foi feita / Da costela de Adão / É mulher diabo / Minha própria tentação / Tieta é a serpente / Que encantava o paraíso / Ela veio ao mundo / Pra virar nosso juízo”.





            Ou seja, ele apresenta Tieta como uma encarnação de Lilith.
            Sim, a 01ª mulher de Adão.
            A qual se estranhou com o cujo e fugiu do Jardim do Éden. Tornando-se a mãe dos demônios e uma matadora de crianças.
            Da qual Raul Seixas fala na canção, de sua autoria, “Senhora Dona Persona (Pesadelo Mitológico Nº3)”: “Eu sei que você já gosta / De comer nossos bebês / Os mais tenros, mais gostosos / Com volúpia, embriaguez / Senhora Dona Persona / Senhora Dona Persona / Senhora Dona Persona / Não tire mais um filho de mim”.





            Tudo porque, como se lê no artigo “Lilith”, de autoria de Rebeca Less, que publicado foi no site “Jewish Women’s Archive” – o “Arquivo das Mulheres Judias” –: “Lilith tornou-se figura do mal cósmico, na Cabala medieval. No ‘Tratado da Emanação Esquerda’, do Século XIII, ela se fez consorte de Samael. O ‘Grande Demônio’ do texto de Ben Sira...” – um escriba judeu – “... recebeu o nome de Samael...” – sama, veneno, e El, Deus; o Veneno de Deus.
            Ou “Luz Maliciosa” – dado que ilumina o que é torto.
            Donde nasce a ideia de que o Diabo é o pai da mentira.
            Posto que ele representa o aspecto maligno da Divindade.
            Por outro lado, dá respaldo à Teoria do Antigo Astronauta.
            Pois, quando é dito que Lilith fugiu do Jardim do Éden, se entende que ela escapou de uma colônia experimental alienígena. E, quanto ao seu romance com Samael, se conclui que ela se encontrou com um dos astronautas que são chamados de Anjos Caídos. Com isso, corroborando o texto de Gênesis 04:15, em que Deus tem por Caim a misericórdia que o mesmo não teve pelo irmão ao dizer que “Se matarem Caim, ele será vingado 07 vezes”. Então, “O Senhor, pôs... ... um sinal em Caim, para que ninguém, ao encontra-lo, o matasse”.
            Dando a crer que o mundo não se restringia às fronteiras do Jardim do Éden.
            “Então, Adão não é o 01º homem?”, pode perguntar o incauto.
            Esse incauto não vai dormir, hoje.
            Mas vamos lá...
            Adão é o 01º homem criado no Jardim do Éden.
            E mais: a este novo entendimento dos fatos se acrescenta a hipótese de que a serpente que tem membros e fala é um Reptiliano.
            Quiçá, um cientista Reptiliano que estivesse fazendo experimentos com os humanos.
            Voltando ao tema...
            No vídeo, Luiz Caldas também demonstra ser um virtuose ao vilão.
            Quem diria que por trás daquela porcaria que é a música baiana está um músico tão competente?
            Isso só pode ser um presságio!
            Um sinal do fim dos tempos!
            De que o Anticristo está para chegar.
            Aí, quando se vai mais além, se tem a impressão de que ele chegou faz tempo.
            Pois se encontra um vídeo em que Luiz Caldas desempenha a canção “Sultans of Swing”, composta por Mark Knopfler e imortalizada pelo Dire Straits. E “Sunshine On My Shoulders”, que nasceu de uma parceria entre John Denver, Dick Kniss e Mike Taylor.


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