No
livro de Zacarias, há uma mostra de como os anjos se comunicam, em 01:12-14: “E o
anjo do Senhor acudiu: ‘Senhor dos Exércitos, até quando ficarás sem mostrar
compaixão por Jerusalém e pelos povoados de Judá, contra os quais ficaste irado
há setenta anos?’ Então, ao anjo que falava comigo o Senhor falou palavras de
benção, palavras de ternura. E o anjo que comigo falava disse-me: ‘Grita: Assim
diz o Senhor dos Exércitos: Tenho enorme paixão por Jerusalém, por Sião!”
Ou
seja, em um primeiro momento, o anjo atua como um intermediário entre Deus e o
profeta. E, em um segundo lance, o profeta fecha o elo entre Deus e o homem.
Dado
que os sinais que vem do cosmo precisam ser decodificados, a fim de se tornarem
úteis aos terráqueos.
Por
isso, enquanto o radiotelescópio do Projeto SETI, lá na cidade de Arecibo, em
Porto Rico, em um instante de “pachucagem ‘chicana’”, não for alterado para
captar sinais de “luz”, só se escutará o silêncio.
Ou
só se crê que os ternos “luz” e “trevas”, que são cantados em prosa e verso nas
Sagradas Escrituras, se resumem a uma linguagem figurada?
Contudo,
enquanto a tecnologia não é adaptada a tal finalidade, cabe se habilitar a
receber a mensagem dos anjos por meio da abertura dos chakras.
O
que se consegue ao se isolar o “si” do “eu” através de uma profunda meditação.
Onde o universo se condensará em uma densa massa de luz branca. Como um orbe.
Para, então, ao se valer de qualquer recurso virtual ou real, fazer com que
cada chakras vibre na frequência de uma nota musical.
Com
o coronário respondendo a Dó, o frontal a Ré, o laríngeo a Mi, o do coração a
Fá, o do umbigo a Sol, o do baço a Lá e o básico a Si.
Porém,
alguns entraves mentais podem turvar a coisa, ao assombrarem o instante em
questão.
Surgindo
como pensamentos que se desprenderam de algum lugar perdido da memória.
Pois
são os efeitos colaterais provenientes de um desenvolvimento errado.
De
uma vida em que mais se aporrinhou a “mufa” com bobagens do que a aproximou da
Verdade.
Tanto
que, em “O Caminho da Felicidade”, que foi publicado em 2014, o Mestre Okawa
trata de uma circunstância aproximada na seguinte linha: “... quando se
manifesta, a inveja na verdade funciona como um obstáculo, impedindo que você
se aproxime da sua meta”.
Ou
seja, a referência compromete e preferência.
O
que, tal qual como a sina do Ouroboros, passou a ser agravado, a partir do
século XVIII, com o advento do Iluminismo. Que, praticamente, desmantelou a
Verdade ao estabelecer um cisma entre a ciência e a religião.
Como
por Olavo de Carvalho, no artigo “A Igreja Humilhada (1)” – que foi apregoado
no Diário do Comércio de 24 de julho de 2015 –, é ressaltado: “Talvez o traço
mais característico da modernidade seja precisamente a coexistência enervante
em ter uma ciência sem espiritualidade e uma espiritualidade sem base
material”.
Encontrando
eco no livro “As Leis da Justiça”, de 2016, no trecho em que o Mestre Okawa
explana: “Se houver uma infiltração de ideias que rejeitem essas duas como se
fossem meras ilusões e superstições do tempo antigo, ela deve ser considerada
equivocada”.
Dado
que a ciência não está (como nunca esteve) livre de ter a sua resiliência
testada pelo extremismo religioso.
E,
assim, se pode precipitar rumo à transcendência.
Como
por Roberto Carlos, na canção “Eu Quero Apenas” – cuja autoria divide com
Erasmo Carlos e que consta no seu álbum de 1974 –, é dito: “Quero levar o meu
canto amigo / A qualquer amigo que precisar”.
Tanto
que, em “As Leis da Justiça”, se menciona: “... é importante criar uma
sociedade que permita a pessoas de várias origens, independente de seu nível de
desenvolvimento, continuarem alimentando seus sonhos de criar uma utopia”.
Para tal, então, sendo necessário se valer do primeiro reflexo causado pela “luz”: que é o enriquecimento do tráfego de informações.
Que, em “O Caminho da Felicidade”, se abeira da seguinte forma: “Nossos sistemas de comunicação espalham mensagens pelo mundo em segundos. Temos sorte de estarmos nesta época, pois, agora, a Verdade pode tocar mais pessoas do que era possível no passado”.
Para tal, então, sendo necessário se valer do primeiro reflexo causado pela “luz”: que é o enriquecimento do tráfego de informações.
Que, em “O Caminho da Felicidade”, se abeira da seguinte forma: “Nossos sistemas de comunicação espalham mensagens pelo mundo em segundos. Temos sorte de estarmos nesta época, pois, agora, a Verdade pode tocar mais pessoas do que era possível no passado”.
Assim,
dando profundidade àquilo que, em 1973, foi exposto através da versão
cinematográfica da ópera rock “Jesus Cristo Superstar”. Que, sob a direção de
Norman Jewison, como uma profecia, soa na voz de Judas Iscariotes – então,
interpretado por Carl Anderson –, quando ele, após a ressureição, interpela o
ungido mor do cristianismo com os subsequentes versos: “Por que você escolheu
uma época tão atrasada / E uma terra tão estranha? / Se você tivesse deixado
para depois / Teria falado a toda nação / Pois, em Israel, no ano 04 a. C., não
existia um sistema global de comunicação”.