Dava-se
uma tarde enevoada
Nas ruas dum pequeno povoado
Onde, em um carnaval de brados bravos
O meu funeral era celebrado
Mas não viram que o tempo foi passando
E me causando uma certa sanha
Que me fez destroçar, com desatino
A tampa do caixão que me continha
E depois, fui buscar, com toda garra
Na veia da donzela que morgava
O quente sangue que me foi negado
E logo que a paz foi surrupiada
Lá do céu só se viu uma arruaça
Em que o povo cagava arrepiado
Nas ruas dum pequeno povoado
Onde, em um carnaval de brados bravos
O meu funeral era celebrado
Mas não viram que o tempo foi passando
E me causando uma certa sanha
Que me fez destroçar, com desatino
A tampa do caixão que me continha
E depois, fui buscar, com toda garra
Na veia da donzela que morgava
O quente sangue que me foi negado
E logo que a paz foi surrupiada
Lá do céu só se viu uma arruaça
Em que o povo cagava arrepiado