Numa
abafada noite, em 28 de março de 2017, os 21 competidores, que passaram pela
segunda peneira, se depararam com a sua 01ª prova oficial: a “Caixa
Misteriosa”. Que estava recheada de tubérculos.
Fazendo
com que, no cruzamento do nervosismo com a criatividade, se encontrasse a
coerência. Ou seja, a correta interpretação da proposta.
Todavia,
exigindo que o postulante tivesse um “Plano A” e, de preferência um “B”. E que,
em ambos, os produtos em questão fossem os elementos principais.
O
que, levando-se em conta a dificuldade que o brasileiro tem para lidar com o
pensamento abstrato, fez da prova uma arapuca.
De
onde o candidato Leonardo se safou com uma batata-doce com molho béarnaise e
cinzas de cebola.
“Ele
pegou a caixa, usou um ingrediente, fez o molho; só”, observou Fogaça.
Depois,
na “Prova de Eliminação”, o excedente replicou dois pratos assinados por
Fogaça: “um cupim com mandioca cozida e farofa de mandioca com banana, coentro
e pimenta dedo de moça” e “um atum com crosta de gergelim selado, molho
teriyaki, arroz negro, palmito pupunha e tartar de tomate”.
Colocando-os
noutra tocaia “Porque...”, como disse Paola, “...não é a tua linguagem. Você
está falando a língua de outra pessoa”.
Na
qual, Bruno “gaguejou”, ao queimar a farofa e, na tentativa de disfarçar, enchê-la
de banana. Evidenciando, assim, a falha. Principalmente, para Paola.
Em A FILOSOFIA DE UM ASCETA se discorre
sobre a busca do MUNDO ESPIRITUAL. Ou seja, daquilo que transcende a TERCEIRA
DIMENSÃO. E que, parece se distanciar da REALIDADE, por conta do que ocorre nos
versos que RAUL SEIXAS tão bem cantou em EU TAMBÉM VOU RECLAMAR: “Dois
problemas se misturam / A verdade do Universo / E a prestação que vai vencer”.
Mas que podem se atar se, tal qual o YIN YANG, se compreender que, de um lado,
cabe à CIÊNCIA cuidar das coisas da TERRA, enquanto que, do outro, a RELIGIÃO deve
zelar pelos desígnios do CÉU. E, juntas, nos conduzir rumo à ETERNIDADE.