Já
a da sobremesa destinada foi a Michele e Victor. Que se entenderam tão bem,
que, com folga, entregaram um “ravióli de pele de leite de soja, com sorbet de
manga, semente de maracujá e infusão de matchá” e um “mousse de jaca, com calda
de café e brotos de trevo”.
E,
por isso, puderam dar um alento às cozinheiras da casa, ao prestar um auxilio
em outras praças.
Por
fim, o Chef Raslton elegeu Valter como o “menos-menos” pior e Michele como a
menos pior.
Fazendo
com que Victor, numa epifania reversa, acordasse para a realidade. E entendesse
que ele não passa de um “Ok”. Como quando se tornou o pai do filho de um casal
de lésbicas. Ou seja, que nasceu para servir de “pivô”.
Ademais,
na Prova de Eliminação, o excedente teve que desossar e preparar um pato, com
recheio, molho e guarnição.
E
Mirian, mais uma vez, fez o malaco jogar a lata de cerveja contra o chão, ao
perguntar a Deborah (a “parça” de Aderlize) sobre a dica que Fogaça lhe dera em
relação ao preparo do magret de pato. Que consistia em fazer uns talhos na pele
da ave; a fim de que não envergasse, ficasse com a gordura crocante e melhorasse
o sabor e a cocção da mesma. Em resposta, obtendo um indigesto “não”.
Por
fim, e para a alegria de Valter (e uma possível tristeza, também; já que perdeu
sua referência), Mirian dançou.
Em A FILOSOFIA DE UM ASCETA se discorre
sobre a busca do MUNDO ESPIRITUAL. Ou seja, daquilo que transcende a TERCEIRA
DIMENSÃO. E que, parece se distanciar da REALIDADE, por conta do que ocorre nos
versos que RAUL SEIXAS tão bem cantou em EU TAMBÉM VOU RECLAMAR: “Dois
problemas se misturam / A verdade do Universo / E a prestação que vai vencer”.
Mas que podem se atar se, tal qual o YIN YANG, se compreender que, de um lado,
cabe à CIÊNCIA cuidar das coisas da TERRA, enquanto que, do outro, a RELIGIÃO deve
zelar pelos desígnios do CÉU. E, juntas, nos conduzir rumo à ETERNIDADE.