Numa
escaldante tarde, em 01 de janeiro de 2018, no templo da Happy Science, em
Santos, se realizou o tradicional “Ritual de Ano Novo”. Um evento em que, por
meio de “Kigans” – preces, em japonês –, encaminhados são os desejos à
Divindade. E onde exibido foi um trecho da palestra, ministrada em 07 de
dezembro de 2017, em que o Mestre Ryuho Okawa trata da força para propagar o
amor.
Deixando
claro que o amor não é uma moeda de troca.
Tanto
que no Dicionário Aurélio consta: amor: sentimento que induz a se aproximar, a
proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atração.
Ou
seja, é uma energia que se passa para frente.
Como
o Mestre Okawa explana no livro “O Ponto de Partida da Felicidade”: “... nós
iniciamos a vida sem nada e crescemos graças à ajuda e ao amor que recebemos
das pessoas...”.
Do
contrário, se cultiva um etos em que a esposa cobra amor do marido. Então, ele
se satisfaz com a amante. A qual se esquece do filho. Que, por sua vez, o exige
da namorada. E ela, confusa, insiste em brincar com o gato, que não pode dormir
em paz.
Para
tal, bastando, como disse o Mestre Okawa, mudar a direção do pensamento.
Estabelecendo,
assim, um padrão agressivo de conduta.
Com
a qual se molda a mente para o que Arthur Schopenhauer estabeleceu: “... o
primordial e mais essencial para a nossa felicidade de vida é aquilo que somos,
nossa personalidade, porque ela é constante e ativa em todas as
circunstâncias”.
Em A FILOSOFIA DE UM ASCETA se discorre
sobre a busca do MUNDO ESPIRITUAL. Ou seja, daquilo que transcende a TERCEIRA
DIMENSÃO. E que, parece se distanciar da REALIDADE, por conta do que ocorre nos
versos que RAUL SEIXAS tão bem cantou em EU TAMBÉM VOU RECLAMAR: “Dois
problemas se misturam / A verdade do Universo / E a prestação que vai vencer”.
Mas que podem se atar se, tal qual o YIN YANG, se compreender que, de um lado,
cabe à CIÊNCIA cuidar das coisas da TERRA, enquanto que, do outro, a RELIGIÃO deve
zelar pelos desígnios do CÉU. E, juntas, nos conduzir rumo à ETERNIDADE.