Na noite duma eterna lua de mel
Eu rasguei, sem dó, seu melhor lençol
Ao gozar, qual qualquer reles canalha
Sobre o brilho da sua carne molhada
E, no entanto, eu não via uma via
Para fundir o meu corpo ao seu
Já que o tempo, que te cobria de charme
Evitava um momento mais ousado
Entretanto, você não desistiu
E me ofereceu a honra que sua filha
De graça, preservava quase intacta
Pra qu’eu juntasse o seu sangue ao meu
Durante o cio, que rasga o véu da aurora
Nas profundezas do útero dela
Em A FILOSOFIA DE UM ASCETA se discorre
sobre a busca do MUNDO ESPIRITUAL. Ou seja, daquilo que transcende a TERCEIRA
DIMENSÃO. E que, parece se distanciar da REALIDADE, por conta do que ocorre nos
versos que RAUL SEIXAS tão bem cantou em EU TAMBÉM VOU RECLAMAR: “Dois
problemas se misturam / A verdade do Universo / E a prestação que vai vencer”.
Mas que podem se atar se, tal qual o YIN YANG, se compreender que, de um lado,
cabe à CIÊNCIA cuidar das coisas da TERRA, enquanto que, do outro, a RELIGIÃO deve
zelar pelos desígnios do CÉU. E, juntas, nos conduzir rumo à ETERNIDADE.