quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Coluna Rio Sanzu: HERÓI IMORTAL




            Em 2019, lançado foi o filme “Herói Imortal”. Uma película que, na direção, carrega a assinatura de Hiroshi Akabane e tem como protagonista, no papel de Makoto Mioya, Hisaaki Takeuchi. E ambientada é na cidade de Tóquio.
            Da qual, de quando em quando, mostrada é a Rainbow Bridge – a Ponte Arco-Íris. Uma sinuosa ponte pênsil que cruza a baía da capital japonesa.
            E que, na trama, não aparece gratuitamente.
            Mas como uma alusão ao sinal de um monitor multiparamétrico.
            Dado que o filme se baseia em uma história verídica.
            De quando o Mestre Ryuho Okawa subverteu o axioma de que “na vida só a morte é certa”, ao recusar o triste abraço da mesma. Já que, com a orientação espiritual de Jesus Cristo e Edgar Cayce, ele se recuperou de um edema pulmonar causado por uma cardiomegalia.
            E, enquanto o barco de Caronte se distanciava, com a leveza de uma pluma, sobre a Rainbow Bridge, a vida seguia seu rumo.
            Assim, demonstrando que o sobrenatural é o status quo do misticismo.
            Como testemunhado foi por Will Bird.
            Will Bird que, como escritor, narrou um episódio que ocorreu, em Vimy Ridge, na França, durante a 01ª Guerra Mundial. Quando, em 1917, depois de uma confraternização, que varou a noite, ele foi para um abrigo, onde outros soldados dormiam, e “puxou o ronco”.
            Todavia, ocorrendo algo, quando o galo se preparava para cantar, que ele descreveu da seguinte forma: “O lençol que forrava o chão, preso sob a minha cabeça, se soltou, caiu sobre o meu rosto e me acordou. Então, uma mão quente e firme segurou uma das minhas mãos e puxou, até que eu me sentasse. Era muito cedo; e os primeiros raios do Sol brilhavam sobre a grama molhada de orvalho. E fiquei irritado por ter de levantar, depois de dormir tão tarde. Tentei me soltar. Mas ele não largou. E, quando me sentei direito, minha outra mão foi agarrada. Então, olhei para meu visitante”.
            Ora que era o soldado Stephen, o irmão de Will.
            “Pegue o seu equipamento”, disse o cidadão.
            Sem mais, Will acatou e, em seguida, o seguiu até umas ruínas, onde se perdeu do cujo.
            Então, deitou em um barranco e dormiu, profundamente.
            Um tempo depois, ele foi acordado por um de seus companheiros, que, com seu esquadrão, o procurava. Já que, após o cantar do galo, uma bomba alemã caíra sobre o abrigo, matando a todos.
            Quanto a Stephen...
            Bem, ele se apresentara para o combate, antes do irmão. E, morrera, em 1915, na França, ao pisar em uma mina alemã.
            E esse relato foi publicado por Will Bird, em 1968, no livro alcunhado de “Ghosts Have Warm Hands” – “Fantasmas Têm Mãos Quentes”.




Memorial Nacional do Canadá em Vimy

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CUESTA VERDE / Jornalismo de Verdade 16 de julho de 2022