quarta-feira, 15 de maio de 2019

Coluna Rio Sanzu: O MILAGRE DE NOTRE DAME

            No dia 15 abril de 2019, por volta das 12:50pm, a Catedral de Notre Dame, situada na Île de la Cité (ou Ilha da Cidade), dentro do Rio Sena, em Paris, na França, começou a ser consumida por um incêndio.
            E, enquanto esse símbolo do paraíso se transformava em uma expressão do Hades, ficou-se sabendo que seus guardiões – que lá estavam desde a sua fundação, em 1345 –, por conta de uma reforma, retirados foram.







            Os quais são discriminados pelo motivo errado com a razão certa ao serem chamados de gárgulas. Posto que o termo “gárgula”, que vem do francês “gargouille”, é um sinônimo de “calha”. E que por ter um som gutural é associado com a figura do monstro. Quando, em verdade, se origina do fato de que a água produz um ruído similar ao de um gargarejo ao passar por ela.
            O que, em alguma imemorial época, fez com que algum espirituoso artista, em um instante de inspiração, tenha tido a ideia de dar vazão à água pela boca do monstrengo.
            E assim, através de uma laboração alcunhada de “conceituação paralela” – em que se agrega um valor simbólico a uma razão prática –, ela adquiriu a função de espantar seres hediondos. Que se materializou através de um processo de transferência vibracional, calcada em séculos de crença em tal valia. Quando, por meio de uma mentalização, que cobriu cada calha com camadas e mais camadas de energia diluída em tal significado, a sua razão fundamental trocou de lugar com o valor agregado.
            Assim, dando-lhe o etos de uma carranca.







            Ou o contrário.
            Dado que, a partir dos anos 1800, as carrancas passaram a adornar as embarcações que cruzavam o Rio São Francisco, no nordeste brasileiro.
            Muito provavelmente em função de um legado cultural dos franceses. Que, entre os anos 1612 e 1615, tentaram colonizar a região da linha do equador, através de uma experiência que se chamou de “França Equinocial”.
            Na qual se fundou o Forte de São Luís – cujo nome dado foi por Daniel de La Touche, o líder da empreitada, em homenagem a Luís XIII, o Rei da França. E que, posteriormente, se tornou a cidade de São Luís – hoje, capital do Estado do Maranhão.
            Assim fazendo com que o Rio Sena se junte ao Rio São Francisco e desague no Rio Yoshino.
            Rio Yoshino que passa por Tokushima, no Japão.
            Ou seja, pela terra natal do Mestre Ryuho Okawa. Que em sua obra, “As Leis do Sol”, trata de um sistema filosófico baseado nos “08 Corretos Caminhos”. Dentre os quais, ele aborda o “Correto Pensamento” com um questionamento: “A sua aspiração ao aprimoramento espiritual tem sido pura?”
            Noutras palavras: “Você tem se fiado na sua fé?”
            Levando-se em conta, é claro, o que consta, na Bíblia, em Hebreus 11:01: “A fé é o fundamento da esperança, uma certeza a respeito do que não se vê”.
            Uma certeza maior do que a que transformou uma calha em um guardião.
            Pois foi capaz de fazer com que várias pessoas a se reunissem diante da Catedral, ao crepúsculo, com o fim de cantarem: “Je Vous Salue, Marie”.
            Em cujos versos se lê: “Ave Maria, cheia de graça / O Senhor é convosco / Bendita sois vós / Entre as mulheres / E bendito é o fruto do vosso ventre; Jesus / Santa Maria, mãe de Deus / Rogai por nós; pecadores / Agora e na hora de nossa morte / Amém”.







            E, assim, munidos da única arma de que dispunham (a fé), perpetraram um milagre. O milagre de Notre Dame. Dado que, por uma intervenção sobrenatural, os bombeiros apagaram o fogo, preservando a estrutura da nave e o altar, onde a cruz e seus santos permaneceram intactos.



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