quarta-feira, 17 de agosto de 2022

A HISTÓRIA SECRETA DA CAMPANHA DAS SOMBRAS QUE SALVOU AS ELEIÇÕES DE 2020": ASSEGURANDO O VOTO

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

GUERRA ESPACIAL INVISÍVEL: O ESQUEMA DE INVASÃO DA TERRA COMEÇOU - PARTE 007

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Diário da Ilha de São Vicente – 23/07/2022 – 193




            Em 23 de julho de 2022, também conhecido como o Dia do Batman, o roteiro da noite estava traçado: subir em um ônibus – 136 ou 193 –, no Estradão, descer nas imediações do Shopping Praiamar, caminhar em direção ao Sesc Santos, cruzar a Praça Caio Ribeiro Moraes e Silva e entrar no Ruskin Arms – aquele da crônica alcunhada de “Casa Pública” –, com o fim de tirar o excesso de gordura do fígado com um pouco de álcool.
            Ademais, a coisa começou em um ponto de ônibus que situado está na pracinha que fica em frente à Escola Municipal Doutor Samuel Augusto Leão de Moura – que foi mencionada no texto que se chama “Madrugada do Dia das Mães”.
            Todavia, depois de uma longa espera, o ônibus, com o número 193 (ou, como alguns preferem, 1, 9 e 3), chegou. Sendo conduzido por uma velhinha, que era a cara da Palmirinha.





            Até aí, tudo bem.
            Contudo, a “veinha” dirigia devagar.
            Lembrando uma icônica cena do filme “Sem Licença para Dirigir”, que dirigido por Greg Beeman foi. Quando Les – vivido por Corey Haim –, a fim de não chamar a atenção da polícia, devido ao fato de guiar sem a CNH norte-americana, guiava lentamente. Bem lentamente. Mentalente...





            Ops!
            Caramba, deu um sono, agora.
            E, tal como na película, o ônibus foi ultrapassado por todo mundo: um carro velho, uma bicicleta, cadeira de rodas não motorizada, um caminhão de lixo e até por um cachorro, que, ainda, parou em um poste e foi embora.
            O que dava a impressão de que a coroa saíra do estacionamento quando era adolescente e regressaria na véspera do seu velório.
            Por falar no assunto, próximo ao Cemitério da Filosofia, a “veinha” parou, em resposta ao aceno de alguém. E “contra-acenou”, pedindo celeridade.
            Algo irônico.
            Um contrassenso.
            Em todo caso, ela abriu a porta para dois indivíduos, terrivelmente, embriagados.
            - Vai para o cais? – com dificuldade, um deles perguntou.
            - Cais, onde? – indagou a velhota.
            - Não sei. Que caminho você faz?
            - Vai para a rodoviária e, depois, eu não sei. É a primeira vez que faço essa linha.
            Então, como ninguém conhecia o seu destino, ambos concluíram que iriam para o mesmo lugar. E, por isso, os bêbados embarcaram.
            Daí para diante, a coisa não mudou muito. Dado que a “veinha” ia se orientando pelas placas, pontos de ônibus e as informações que estavam pintadas no asfalto.
            Quando, então, o veículo entrou na Rua Martim Affonso, e duas pessoas puxaram a cordinha, com o fim de descer.
            Porém a anciã lhes indagou:
            - Onde fica o ponto? Não conheço.
            Recebendo um “Logo, ali” como resposta.
            Doravante, em algum lugar, mais para frente, os bebuns também desceram. E, pelo que se pôde ver, deitaram na calçada e dormiram apaixonados.
            Como diz um Velho Deitado Chinês: “Cu de bêbado não tem dono”.
            E como diz outro Velho Deitado Chinês: “Lugar que não tem barraco é de quem passa perto”.
            Ou seja, se alguém estiver com a “barraquinha” armada, tudo (tudo, mesmo) pode acontecer.
            Por fim, se alcançou o Shopping Praiamar.
            Consequentemente, se caminhou em direção ao Sesc, atravessou a Praça Caio Ribeiro Moraes e Silva e entrou no Pub.
            Ainda a tempo de apreciar uma parte do show do cantor Nestor Briquet.
            Nestor Briquet que, então, cantava “Every Breath You Take”, o clássico do Police, que foi escrito pelo Sting.





            E, no correr na noite, o Senhor Briquet fez o que todo bom cantor dever fazer: cantar a música dos outros com a sua assinatura. Mas sem perverter a mesma.





            Ao contrário, por exemplo, do que a banda Blues Beatles insiste em fazer. Ora que, ao término de um belo show...
            Ressaltando que, até o desfecho da sua apresentação, ela é uma das melhores bandas de tributo aos Beatles da praça.
            Porém, os seus membros parecem que não vão dormir sem, antes, estragar tudo.
            Cara, quer gorar a sua vida?
            Vai comer mulher feia.
            Mas, não.
            Esse pessoal faz uma versão ridícula de Yesterday que, se ninguém disser que se trata da criação de Paul McCartney, se pode pensar que é alguém que está sofrendo no banheiro.
            Ademais, antes de ir para a “patente”, tem que se preparar para ela.
            O que, no caso, se fez com um paint de Guinness e um de Ruskin Weiss.





            Weiss que, aliás, fora servida em um weiss glass personalizado com a logomarca da casa e parecido com o Troféu da Copa do Mundo da FIFA.
            Com o advento de um Cachopo.
            Cachopo?
            Um empanado, oriundo das Astúrias, em que 02 filés de vitela sanduicham algumas fatias de queijo Afuega’l Pitu e presunto serrano.
            E que, no Pub, é feito com baby beef e provolone.
            Mais um Ruskin IPA e um White Russian, para finalizar.
            Sim, a bebida do Cara.
            A qual, como ocorre na maioria dos bares e, até, em casa, careceu de uma improvisação para ser executada. Já que, por falta do licor de café...
            Um licor que, devido à dificuldade de encontrá-lo, dá a impressão de que não é apreciado por algum membro do Supremo Tribunal Federal.
            Ademais, ele foi substituído pelo chocolate.
            Não alcançando, assim, o sabor original.
            Mas dando origem a uma nova versão da bebida.
            Que poderia se chamar de White Russian da Lola.
            A Lola Melnick?
            Sim! Uma russa gostosa e abrasileirada.





            Ademais, durante a apresentação, se deduziu que o rock não é uma música para jovens. E sim, para quem não sabe que irá envelhecer.
            O que faz com que o rock se equipare com o falso axioma do vinho: “Quanto mais velho, melhor”.
            Uma falácia.
            Dado que, quando caduca, ele vira vinagre.
            Quando ao rock: ele se transforma em um hino.
            Tanto que, quando se pareia o antigo com o contemporâneo, o último se torna tão irrelevante quanto o silêncio.
            Fazendo com que dentre as canções que foram interpretadas, como “Comes You Are”, composta por Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic, do Nirvana, e “Jeremy”, de autoria de Jeff Ament, do “Pijama”, se sinta o peso de uma carga emocional que não se percebia na época em que apareceram na programação da MTV.


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