quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Diário da Ilha de São Vicente – 07/09/2022 – DIA DA INDEPENDÊNCIA / 2022




            Por volta das 09 da matina de 07 de setembro de 2022, uma multidão se reuniu em frente à Praça da Independência, em Santos, para comemorar o dia que tal localidade homenageia.
            Mas não ali.
            Como ocorreria às duas da tarde.
            Dado que todos iam fazer parte de uma caravana, composta por 05 ônibus, que iria para a Avenida Paulista, em São Paulo.
            Enquanto isso, sob uma chuva forte e fria, se esperou pelo embarque.
            Tendo, nesse interim, a impressão de que a praça se transformaria em um terreiro. Já que uma miríade de mulheres trajadas de branco se agrupava nela.
            Será que os “canhotas” estavam fazendo uma macumba contra os conservadores?
            Mas eles se orientam pelo materialismo histórico.
            Bem, coerência não está no etos esquerdista.
            Quando se viu que, na verdade, eram enfermeiras que protestavam contra uma resolução do Supremo Tribunal Federal, que derrubou seu piso salarial, que fora sancionado pelo Presidente Jair Bolsonaro.
            O que levou ao seguinte consenso: “Se alguém passar, não vá ao hospital. Vá à praça”.
            Ademais, antes que a chuva fizesse com que alguém trocasse a caravana pelo terreiro... Ops! ... “pela praça”, os ônibus chegaram.
            E, dentro do de número 05, durante a viagem, se falou de tudo que o “mainstream” chama de teoria da conspiração.
            Tanto que se tratou dos efeitos farmacêuticos do hidróxido de sódio.
            No site “Chemical Safety Facts”, há um texto alcunhado de “Hidróxido de Sódio”.
            Do qual se extrai de uma seção intitulada de “Hidróxido de Sódio em Produtos Farmacêuticos e Medicamentos” a seguinte explicação: “O hidróxido de sódio é usado para ajudar a fabricar uma variedade de medicamentos e produtos farmacêuticos, desde analgésicos comuns, como aspirina, até anticoagulantes... ... e medicamentos para reduzir o colesterol”.
            Ou seja, até aí, tem fundamento.
            Quando o cidadão que alardeava esses efeitos contou a história de seu amigo nipônico. O qual tinha um aquário gigante. Com uma vasta variedade de peixe que, um dia, atacados foram por um fungo. Um fungo que lhes carcomeu as peles, deixando-as enegrecidas. Por fim, os matando.
            Sem ter o que fazer, o “japa” perpetrou uma solução com o hidróxido de sódio e jogou na água.
            E o que é que aconteceu?
            Os peixes ressuscitaram.
            Sim, voltaram à vida!
            E mais: suas peles regeneraram.
            Agora, é uma boa hora para se lembrar da canção “Thriller”, composta por Rod Temperton e lançada por Michael Jackson, em 1982.





            Doravante, no decorrer da viagem, o papo do pessoal se tornou prolixo em reclamações.
            Não, sem razão.
            Mas, de tanto se queixar, uma hora, acaba a lucidez e sobra o devaneio.
            Tanto que o mesmo cidadão que contou a história do “Peixe Lázaro”, na volta, desdenhou da Terra Plana.





            Ou seja, por um lado, ele acredita no “walking dead pisciano”. E, pelo outro, não aceita a hipótese de que a Terra possa ter o formato de uma pizza com borda de catupiry.
            Sem mais, o ônibus chegou a São Paulo.
            E estacionado foi na esquina da Rua Itapeva com a Rua São Carlos do Pinhal; próximo ao MASP.
            Então, um cara que parecia o Biro-Biro – dado que ele calçava uma peruca que lembrava a cabeleira do lendário volante do Timão – disse que o ônibus seria colocado em outro local.





            Local que seria informado através do grupo da caravana, no WhatsApp.
            A partir daí, sob uma chuva que variava de intensidade, se caminhou até a Avenida Paulista.
            Onde se viu que o discurso saltara dos assentos do ônibus para cima dos trios elétricos.
            Sem o Peixe Lázaro, é claro.
            Doravante, também se observou o fato de que os vendedores ambulantes buscavam aquilo que as grifes de moda, por questão ideológica, preferiram ignorar: o lucro.
            Dado que, enquanto os estilistas se preocupam com a opinião de gente que os desprezam, os informais criaram um novo mercado. Comercializando camisetas e congêneres específicos para os conservadores.
            Pois vestir uma camiseta da CBF para ir a uma manifestação de direita é uma incoerência.
            Afinal, uma das características do movimento conservador que está nascendo é a de ter trocado a conversa do “pão e circo” pelos livros do Olavo.
            Apesar de que, pelo horário, um pãozinho ao lado de um galeto não era de se recusar.
            Logo, na busca por uma refeição, se observou outra idiotice: o uso sem semancol do QR Code.





            Visto que, ao entrar em um restaurante e pedir o cardápio, se era orientado a pegar o celular e escolher algo para comer.
            Porra, meu!
            Só se queria “bater uma boia”.
            Ou seja, quem está sem celular, sem crédito, bateria ou, simplesmente, não quer ficar fuçando em um aparelho como um moleque de 05 anos fica com o estômago roncando.
            Sem mais, se adentrou ao bairro do Paraíso.
            E, na Rua Rafael de Barros, no Restaurante Halim, se comeu um sanduíche de kafta com babaganoush, acompanhado por uma Serramalte.





            De barriga cheia e de volta ao palco da manifestação, se viu o quão “imbrochável” a popularidade do Presidente Bolsonaro é.
            Tendo-se assim, a impressão de que se estava em um “Brasil paralelo”.
            Porque a realidade alardeada pela grande mídia era uma; e a vivenciada por quem comemorava o 07 de Setembro era completamente antagônica.
            Tanto que na faixa da bandeira brasileira da grande mídia não está escrito “Ordem e Progresso”. E sim, “Independência ou Morte”.
            Ademais, nessa manifestação tivemos, pela 01ª vez, um trio elétrico conceitual. Sim, do Agronegócio.
            Que, somado à ação das enfermeiras, na Praça da Independência, mostra uma tendência: a segmentação.
            Ou seja, o conservadorismo brasileiro, aos poucos, está se transformando em um sistema.
            Dado que um sistema é composto pela ocupação de espaços.
            Quando se diz “espaço”, ouça “áreas de interesse”.
            No caso, o Agronegócio defendia, dentro da sua visão, pela direita, aquilo que lhe era caro.
            Traduzindo: pela direita, olha o pessoal que quer enriquecer enchendo a barriga do mundo todo. E, pela esquerda, delira uma cambada que quer acabar com a pobreza mantando todo mundo de fome.
            Assim, dando a entender que, quiçá, futuramente, continuará existindo o trio elétrico do Agronegócio, existirá o das enfermeiras, dos compositores e dos “brochas”.
            Sim, até dos “brochas”.





            Qual é o problema?
            Os esquerdistas também podem mudar de opinião.
            Quando 06 homens surgiram com um caixão. Um esquife que era recheado com uma réplica do Inimigo Público Nº01.
            E não era a do ladrão, não.
            Já que, hoje, esse vagabundo só faz mal para o próprio fígado e para a língua portuguesa.
            Contudo, surgiu um problema: a bateria do celular acabou.
            Bem, sem comunicação e, consequentemente, sem saber o paradeiro do ônibus...
            “E o tempo passa”, diria Fiori Gigliotti.
            O que fazer?
            “Quem tem boca vai a Roma”, diz um Velho Deitado Chinês.
            Ou seja, “pergunta”.
            Para tal, inicialmente, se carecia de um rosto conhecido.
            O que, para quem está acostumado a encontrar agulha em palheiro, é algo corriqueiro.





            Ainda mais se se nortear pela grande mídia. Que disse que na Paulista só tinha duas pessoas. Uma que fora levar o cachorro ao banheiro e um desatento que saíra para comprar pão e errou o caminho.
            Depois, tinha que se colocar a “linha na agulha”.





            Sim, tinha que se estabelecer um proveito em comum entre o agente e o paciente.
            No caso, o desejo de voltar para casa.
            Carecendo, para isso, de convencer a agulha de que o paradeiro dos ônibus – já que ela estava em um dos outros 04 – também lhe seria vantajoso.
            O que era mesmo.
            Posto que essa agulha também necessitava de uma bússola.
            E, por meio do seu WhatsApp, cujo celular começara a fraquejar, soube que os membros da caravana se concentravam em frente ao MASP.





            Rumo ao MASP, então, se notou o quão imprecisa a grande mídia é.
            Já que tinha mais gente na avenida do que na cama da “Marmitta”.
            E, a fim de fugir da multidão, se entrou na Alameda Rio Claro e saiu na Rua São Carlos do Pinhal. Onde, a poucos metros do MASP, se viu que o ônibus ainda estava na Rua Itapeva.

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