quinta-feira, 6 de agosto de 2015

PORNÓFILO (O Ensaio de Ivi Pizzott para a Playboy)

            Desde 2015, nos Estados Unidos da América, efetuado é o “Hump!”. Um festival mambembe de cinema pornô. Que, anualmente, de cidade em cidade, promove uma exibição de curtas-metragens. Indo do cinema mudo à animação; de cunho profissional ou não. E que, para não “queimar o filme” de algum inconsequente, são destruídos ao término do evento.
            O que, quando foi feito com livros, tido foi como um dos distúrbios da autocracia.
            Ou seja: por meio do crivo “esquerdopata”, se mensura o autor; e não, a obra.
            Que, no caso, é Dan Savage – o artífice da mostra e notório defensor do “gayzismo”.
            Do instrumento que a esquerda usa para converter a sexualidade em luta de classes.
            Entretanto, a ideia da manifestação cinematográfica não é de se dispensar.
            Afinal, o Chacrinha já dizia: “Na TV, nada se cria; tudo se copia”.
            E, em se tratando da sétima arte, tudo pode ser aperfeiçoado.
            A começar pelo nome.
            Cuja sugestiva sugestão é “Cinexota”.
            Depois, pela localidade.
            Que deve ser em um espaço aberto.
            Para que o cheiro da libido se propague e atraia a atenção tanto dos avisados como dos desavisados.
            Sendo que, para tal, o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, é ideal.
            Posto que a parede do Auditório Ibirapuera pode servir, como já o fez, noutros momentos, de tela.
            Assim, jogando alguma cor sobre mais um dos projetos (ou dejetos) de Oscar Niemeyer.
            Um sujeito que, por inépcia artística, era um péssimo desenhista e, como um entusiasta da “esquerda caviar”, um comunista. E, por isso, sempre foi exaltado pelos bastiões do socialismo como um elemento politizado e um notável arquiteto.
            Ademais, a mostra deve ser realizada em uma noite de verão. A fim de que o cinéfilo (ou “pornófilo”) mais desinibido possa transformar a marquise do parque em um mezanino, ao estirar sobre ela um colchonete e se “deleitar”.
            E, por fim, disponibilizar o material na internet.
            Já que em “Lucas 12:02” consta: “Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e não há nada de escondido que não venha a ser conhecido”.
            Praticamente, uma profecia.
            Pois, na era vigente, em que a captação de imagens, com câmeras para todo lado, se tornou um moto-contínuo, há de se perverter a lógica de Andy Warhol e concluir que todo mundo sonha com 15 minutos de ostracismo.
            Até lá, é importante que tudo se desenvolva sem as amarras do psitacismo.
            Como ocorre na sinopse do roteiro chamado “Acostamento”.

            Na calada da noite, uma afro-ascendente dirige pela estrada.
            Até que para em um posto de gasolina.
            Então, caminha rumo ao banheiro. Mas se detém, ante um “corredor polonês” de carrancudos caminhoneiros. E, ao ser acometida por uma sensação de constrangimento, desiste de se aliviar.
            Todavia, ela retorna à pista.
            Onde, enquanto pensa em um vaso sanitário, se agarra com afinco ao volante, trava o maxilar e transpira torrencialmente.
            Sem mais, ela estaciona em um acostamento e, rapidamente, sai do carro. Quase sendo atropelada por um automóvel, que passa buzinando.
            Logo, ela vai para o mato. Embrenhando-se até uma clareira, que é iluminada pelo luar. Onde, então, arria as calças, agacha e se entretém com o som da própria urina. Quando cruzes em chamas surgem a sua volta. E envolta ela vê por uma facção da Ku Klux Klan. A qual ela delicia, ao se deliciar em um gang bang inter-racial.

            O que exige uma atriz digna de ter pertencido ao corpo de mulatas do Sargentelli.
            Como a estrela do mês da edição de Nº 480 da Playboy de maio de 2015: a imponente Ivi Pizzott. Que se notabilizou como uma das bailarinas do programa “Domingão do Faustão”, da Rede Globo de Televisão. E que, através do olhar do fotógrafo Marlos Bakker, tem seus dotes valorizados.
            Como o mesmo fez com Amanda Gontijo, no ensaio de maio de 2014, e com Thaíz Schmitt, no de dezembro de 2013.
            Só que, desta vez, ele simplificou o assunto. Visto que apenas a levou para um bosque, na cidade de Brotas, no estado de São Paulo, e criou a ilusão de um safari na África.
            Onde, tal qual um Allan Quatermain erótico, o leitor se sente. Assim, se vendo incumbido a imaginar que a sua pica é uma carabina. E passá-la, com uma dose de sadismo, pelos lábios da cuja... Pelo queixo... Descer por entre os seios... Um par de firmes mamas; e, quiçá, simular uma espanhola. Para, então, seguir pelo abdome, até encaçapar a glande no umbigo e, após se ajeitar no meio das grossas coxas, ir para dentro da depilada vagina.
            E, então, abater a fera.
            Sempre estando ciente de que toda boa refeição requer uma sobremesa que lhe faça jus.
            Por isso, convindo que, em seguida, coloque-a de bruços e...



One Night Stand
Um filme de Jack Tew e Dave Humphreys
(Inglaterra / 2010)



quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Coluna SNACK BAR - O Lado B da Humanidade: CORDEL (Se o Seu Negócio é A.A., O Meu é B.B.)




            CORDEL
            (Mateus Duarte & Vuldembergue Farias)
           
            Contou / Cantou
            Ditou o cordel
            Distante questão
            Da danação
            Do Rei
            Que no cálice
            Calou-se
            O tal
            Calou-se
            O servo
            Sequestrou
            A Rainha
            E, por aí
            Versa-se
            A lenda
            Da Princesa
            Que perdeu
            Seu chão
           
            Cantou / Contou
            Ditou o cordel
            Que, sem estirpe
            O Príncipe
            Pirou
            E um tratante
            Entronou
            O tal
            Entronou
            O ladrão
            Guardião
            Dos perigos
            Que, por aí
            Castigam
            Os entes
            Do império
            Que perdeu
            Seu céu





Todavia, há um ditado que afirma o seguinte: "a boa mulher é aquela que perdeu a virgindade e manteve a classe". Contudo, como é possível manter a "classe" se se cultua o axioma que prega que "o aspecto proveitoso da fidelidade é que ela comprova o quão prazerosa é a promiscuidade"?
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude.
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso.
 
A Quadrilha das Misses Assassinas*
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