CORDEL
(Mateus Duarte & Vuldembergue Farias)
Contou / Cantou
Ditou o cordel
Distante questão
Da danação
Do Rei
Que no cálice
Calou-se
O tal
Calou-se
O servo
Sequestrou
A Rainha
E, por aí
Versa-se
A lenda
Da Princesa
Que perdeu
Seu chão
Cantou / Contou
Ditou o cordel
Que, sem estirpe
O Príncipe
Pirou
E um tratante
Entronou
O tal
Entronou
O ladrão
Guardião
Dos perigos
Que, por aí
Castigam
Os entes
Do império
Que perdeu
Seu céu
Todavia, há um ditado que afirma o seguinte: "a boa mulher é aquela que perdeu a virgindade e manteve a classe". Contudo, como é possível manter a "classe" se se cultua o axioma que prega que "o aspecto proveitoso da fidelidade é que ela comprova o quão prazerosa é a promiscuidade"?
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude.
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso.
A Quadrilha das Misses Assassinas*
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