quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Da Série "Sonetos Para a Juventude": DUM INSTANTE AO OUTRO

            Me tire cada peça da sua roupa
            Mesmo que toda pele, aos poucos, arda
            Pois eu desejo, dum instante ao outro
            Cada canto do corpo seu beijar
        
            E com o paladar mais indecente
            Diante dum banquete forte e farto
            Eu não quero pedir a sua licença
            Pra com os seios seus me deleitar
           
            E chegando à beira dum enfarte
            Terei a maciez da sua barriga
            Para, então, ofegante, repousar
           
            E antes que decerto seja tarde
            Eu vou me adiantar, com parcimônia
            Para, dentre os seus pelos, me afogar





Todavia, há um ditado que afirma o seguinte: "a boa mulher é aquela que perdeu a virgindade e manteve a classe". Contudo, como é possível manter a "classe" se se cultua o axioma que prega que "o aspecto proveitoso da fidelidade é que ela comprova o quão prazerosa é a promiscuidade"?
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude. 
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso.
 

A Quadrilha das Misses Assassinas*

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