quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Da Série "Sonetos Para a Juventude": AS CORES DO SILÊNCIO

            A arquitetura do centro de Santos
            Então se vê liberta do seu vício
            Ao estar, tal qual o grito da garganta
            Envolta pelas cores do silêncio
           
            E quando a Itororó se estende e cruza
            A Rua João Pessoa, ou, talvez, outra
            Algumas prostitutas jogam truco
            Esperando o fim da sua hora extra
           
            Nessa pacata manhã de domingo
            Em que até o relógio retrocede
            Enquanto ocorre a fuga dum morcego
           
            E, no asfalto, reluz o casto sangue
            De quem não tinha a tarde como meta
            E, sem delonga, viu a via como um ringue




Todavia, há um ditado que afirma o seguinte: "a boa mulher é aquela que perdeu a virgindade e manteve a classe". Contudo, como é possível manter a "classe" se se cultua o axioma que prega que "o aspecto proveitoso da fidelidade é que ela comprova o quão prazerosa é a promiscuidade"?
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude. 
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso.


 



A Quadrilha das Misses Assassinas*



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