Cartaz que vendia o Brasil como a
terra das oportunidades.
Todavia,
a imigração japonesa foi deflagrada por 03 distintos fatores...
01º:
a subida ao trono, no Japão, de Mutsuhito (mais conhecido como Imperador
Meiji), em 03 de fevereiro de 1867. O que colocou um fim, em setembro de 1968,
no Período Edo. Já que se iniciou a Era Meiji (o Governo Iluminado). Durante a
qual, o Japão saltou do feudalismo para a globalização.
Em
02º: o ápice do Ciclo do Café, em 1880. Quando o Estado de São Paulo se tornou
o maior produtor brasileiro do grão.
E,
em 03º: o advento da Lei Aurea. Que, em 13 de maio de 1888, foi assinada pela
Princesa Isabel. Fazendo o capitalismo brasileiro sair da condição em que a
manutenção de um subordinado é menor do que aquilo que ele produz – a dita escravidão
– para a busca do equilíbrio entre gasto e ganho – o profissionalismo.
E,
por isso, em 1906, os governos do Brasil e do Japão assinaram um acordo de
amizade. Que permitiu que, em 1907, Carlos Botelho, o secretário da Agricultura
do Estado de São Paulo, e Ryu Misuno, o representante da Companhia de Imigração
do Império, firmassem um contrato, autorizando a vinda de 15000 pessoas para o
Brasil.
Sendo
que, para se incentivar essa aventura, feita foi uma forte propaganda, em que
se vendia o Brasil como a terra em que se plantaria café e colheria ouro.
O
que muito japonês acreditou; crendo que logo voltaria para casa.
E,
assim, do porto de Kobe, com 781 passageiros, o navio Kasato Maru zarpou, em 28
de abril de 1908, para, no dia 18 de junho, finalmente, atracar no porto de Santos.
Em A FILOSOFIA DE UM ASCETA se discorre
sobre a busca do MUNDO ESPIRITUAL. Ou seja, daquilo que transcende a TERCEIRA
DIMENSÃO. E que, parece se distanciar da REALIDADE, por conta do que ocorre nos
versos que RAUL SEIXAS tão bem cantou em EU TAMBÉM VOU RECLAMAR: “Dois
problemas se misturam / A verdade do Universo / E a prestação que vai vencer”.
Mas que podem se atar se, tal qual o YIN YANG, se compreender que, de um lado,
cabe à CIÊNCIA cuidar das coisas da TERRA, enquanto que, do outro, a RELIGIÃO deve
zelar pelos desígnios do CÉU. E, juntas, nos conduzir rumo à ETERNIDADE.