POR ESPORTE
(Renato Pop & Mateus Duarte)
Falando como um louco e profético arauto
Te tomei dum asfalto sujo e decadente
E te levei pro quarto duma nobre corte
Pra surtar com o amor de mais um delinquente
Oh, desalmada alma que encontrei na ruína
E tirei da rotina, apenas por esporte
Oh, desalmada alma que encontrei na ruína
E tirei da rotina, num lance de sorte
Você dispensou a calça e a regata rasgada
Com a graça da gata que não é mesquinha
E vagou rumo ao fundo vazio do meu peito
Onde, com desajeito, se aninhou sozinha
Oh, desalmada alma que encontrei na ruína
E tirei da rotina, apenas por esporte
Oh, desalmada alma que encontrei na ruína
E tirei da rotina, num lance de sorte
E quando te toquei do meio da minha vida
Senti suas intrometidas unhas metidas
No meu fígado, baço e coração, sem dona
Ao vê-la ir, sem carona e bastante abatida
Oh, desalmada alma que encontrei na ruína
E tirei da rotina, apenas por esporte
Oh, desalmada alma que encontrei na ruína
E tirei da rotina, num lance de sorte
Todavia, há um ditado que afirma o seguinte: "a boa mulher é aquela que perdeu a virgindade e manteve a classe". Contudo, como é possível manter a "classe" se se cultua o axioma que prega que "o aspecto proveitoso da fidelidade é que ela comprova o quão prazerosa é a promiscuidade"?
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude.
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso.
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude.
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso.
A Quadrilha das Misses Assassinas*
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