Dentro duma abadia superlotada
Para a corte a rainha sorriu grata
Quando uma coroa cheia de ouro e prata
Na sua cabeça foi, por fim, calçada
Mas teve a sua garganta, então, travada
Quando algo lhe escorreu pelas entranhas
E, devagar e duma forma estranha
Foi fazendo-a ficar toda abrasada
Pensando que entre as pernas carregava
A maior vagina deste mundo
E de outro, que ninguém imaginava
Mas conteve a galhofa, ao ver impasse
No fato de que nem num beco imundo
Encontraria um pau que a contentasse