Com a teta, que até a métrica fita
Pra medi-la, perdia todo tino
Ela, então, se aprazia, no que
nutria
O bucho sem fim do faminto filho
Mantendo a mente cheia de veneno
Enquanto se trajava como fêmea
E olhava para a sombra mais pequena
Com o fim de carcar o seu bedelho
E suplicava, numa triste oitava
Pra que aquele seu macho atarantado
Se valesse do mais rápido atalho
A fim de exercitar o forte muque
Com sua carcaça, numa lenta luta
Que se arrastaria, sem um só barulho
Em A FILOSOFIA DE UM ASCETA se discorre
sobre a busca do MUNDO ESPIRITUAL. Ou seja, daquilo que transcende a TERCEIRA
DIMENSÃO. E que, parece se distanciar da REALIDADE, por conta do que ocorre nos
versos que RAUL SEIXAS tão bem cantou em EU TAMBÉM VOU RECLAMAR: “Dois
problemas se misturam / A verdade do Universo / E a prestação que vai vencer”.
Mas que podem se atar se, tal qual o YIN YANG, se compreender que, de um lado,
cabe à CIÊNCIA cuidar das coisas da TERRA, enquanto que, do outro, a RELIGIÃO deve
zelar pelos desígnios do CÉU. E, juntas, nos conduzir rumo à ETERNIDADE.