Ela destila tara pelos poros
Ao me molhar os olhos com as letras
Tatuadas e negras das tão poucas
Iniciais roucas do meu nome
Com destaque na enorme bunda dela
Que como uma tela do Picasso
Eu quero expor num paço sem querela
Para que a minha “velha” então admire
Mas não há um cabide no pedaço
Pra deixar o cagaço pendurado
Que bastante encasquetado me deixa
De olhar para as madeixas suas de grega
E pensar que as tais letras de renome
Podem bem ser do nome de outro cara