quarta-feira, 13 de maio de 2015

Coluna SNACK BAR - O Lado B da Humanidade: CINE ARTE POSTO 4: ATÉ A ETERNIDADE




            No início da primavera de 2012, o Cine Arte Posto 4 exibiu “Até a Eternidade”. Uma película francesa que foi lançada em 2010 e é dirigida por Guillaume Canet. E que se caracteriza por seu ritmo. Já que, embora tenha quase três horas de duração, ela não entedia seu espectador. Pois, a cada cinco minutos, ela é pontuada por um evento.
            Todavia, o enredo da trama nasce de um aspecto fundamental do design social vigente. Um aspecto fortalecido pela fragilidade dos valores que servem de estrutura para a “Família Nuclear”. Ou seja, a lealdade. Que faz com que, por um instinto de sobrevivência, o indivíduo se junte a um bando maior. Aglutinando-se em grupos de amigos, numa forma de reeditar a “Família Patriarcal”.
            Algo que é incentivado pela “Comunidade Gregária Mor” – o “Estado”. Que, com suas leis, detona a privacidade daquele que está dentro de suas fronteiras e o coage a preservar a própria existência ao obrigá-lo a executar uma simples tarefa: pagar impostos.
            Tudo, pois a família se perpetua através do sangue. O qual vem sendo diluído desde o advento da Família Nuclear. Em um fenômeno que pode ser medido por meio da desvalorização do sobrenome. Enquanto as amizades se perdem no momento em que os círculos cognitivos se rompem. Com isso, enfraquecendo o cidadão e transformando-o em um dependente do Estado.
            Um Estado que, assim, assina seu epitáfio. Já que, como um corpo, terá que amputar cada membro doente ou apodrecerá, até não suportar o próprio cheiro.









Todavia, há um ditado que afirma o seguinte: "a boa mulher é aquela que perdeu a virgindade e manteve a classe". Contudo, como é possível manter a "classe" se se cultua o axioma que prega que "o aspecto proveitoso da fidelidade é que ela comprova o quão prazerosa é a promiscuidade"? 
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude.
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso.
 
A Quadrilha das Misses Assassinas*
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