MEDUSA
(Mateus Duarte & Vuldembergue Farias)
Sua mente é uma cidadela
Ornada pela beleza
Singela como aquela
Que se vê na Medusa
Que trava o tempo
Congelando o corpo
E qualquer certeza
Sua virtude / A vaidade
A verdade que ecoa
Pois é a deidade
Que coroa a fantasia
Na carta da Torre
A sina se lê / A sorte corre
Àquele que foge / Mas, mesmo longe
Não se esconde de você / Pois, quer-te ter
Ter-te por quê? / A troco de quê?
Do sonho de Zorba, o grego?
Apego cego?
Um ego sem fim?
Ou seja, o ensejo
De um sobejo imerso
No verso do escudo de Minerva
Onde, observa-se o seu destino
Todavia, há um ditado que afirma o seguinte: "a boa mulher é aquela que perdeu a virgindade e manteve a classe". Contudo, como é possível manter a "classe" se se cultua o axioma que prega que "o aspecto proveitoso da fidelidade é que ela comprova o quão prazerosa é a promiscuidade"?
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude.
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso.
A Quadrilha das Misses Assassinas*
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