Na
tarde de sábado, em 17 de fevereiro de 2018, durante o Culto de Gratidão, no
templo da Happy Science, em Santos, exibido foi mais um trecho da palestra em
que o Mestre Ryuho Okawa trata da força para propagar o amor.
Falando
de como perdoar o imperdoável.
Como
um conceito que migra de utópico para antrópico, à medida que ele esclarece que
o perdão é um poder que foi concedido por El Cantare, a Divindade. Com o fim de
que o ofendido quebre o elo, criado pela ofensa, com o ofensor.
Exceto
nessa existência. Pois, em prol da sobrevivência, a memória não permite.
Tanto
que, em “A Arte da Prudência”, Baltasar Gracián observa: “Convém instruir a
memória a ter melhores hábitos, pois ela sozinha pode nos proporcionar o céu ou
o inferno”.
E
sim, o rompa por toda a eternidade. Evitando que, devido a uma paridade
vibracional, os contenedores não entrem em rota de colisão, numa vida futura.
Posto
que a palavra “perdão” vem da latina “perdonare”. Cujo termo “per”, quando
usado como prefixo, significa “total”; e “donare”, “entrega”.
Ou
seja, é o ato de devolver a calamidade ao seu autor.
Assim,
dando força aos versos, da “Oração de São Jorge”, que dizem: “Andarei vestido e
armado / Com as armas de São Jorge / Para que meus inimigos / Tendo pés, não me
alcancem / Tendo mãos, não me agarrem / Tendo olhos, não me enxerguem / E nem
pensamentos eles possam ter / Para me fazerem mal”.
Em A FILOSOFIA DE UM ASCETA se discorre
sobre a busca do MUNDO ESPIRITUAL. Ou seja, daquilo que transcende a TERCEIRA
DIMENSÃO. E que, parece se distanciar da REALIDADE, por conta do que ocorre nos
versos que RAUL SEIXAS tão bem cantou em EU TAMBÉM VOU RECLAMAR: “Dois
problemas se misturam / A verdade do Universo / E a prestação que vai vencer”.
Mas que podem se atar se, tal qual o YIN YANG, se compreender que, de um lado,
cabe à CIÊNCIA cuidar das coisas da TERRA, enquanto que, do outro, a RELIGIÃO deve
zelar pelos desígnios do CÉU. E, juntas, nos conduzir rumo à ETERNIDADE.