Em 1936, com o fim de homenagear o lendário Julio Verne, o jornal Paris-Soir convidou o escritor Jean Cocteau e seu amiguinho Marcel Khill para fazerem um elo entre a ficção e a realidade, ao replicarem o feito de Phileas Fogg e Passepartout. Saindo de Paris, no dia 29 de março, contornando o planeta e regressando, em 17 de junho.
Sendo que as impressões que Cocteau registrou da viagem foram veiculadas pelo periódico, dentre os dias 01 de agosto e 03 de setembro do mesmo ano.
E, em 1937, elas foram reunidas e publicadas em um livro, que recebeu a seguinte alcunha “Mon Premier Voyage (Tour du Monde en 80 Jours)” – “Minha Primeira Viagem (A Volta ao Mundo em 80 Dias)”.
Todavia, em 1992, lançado foi o filme “Sumô, Suor e Peleja”, cuja direção ficou ao encargo de Masayuki Suo. Uma película que, de uma forma cômica, se baseia na percepção que Cocteau tivera do lutador de sumô.
Porém, sabe-se que a opinião de uma pessoa é tão particular quanto o próprio rabo. E, por isso, se mantém alheia a congêneres, enquanto a calça se faz presente.
Do contrário, é como diz uma música de duvidosa autoria: “De que adianta ter boa vontade / Mesmo calado o peito, resta a cuca / Dos bêbados do centro da cidade”.
Com a palavra, Jean Cocteau: “Os lutadores são gigantes rosados / Tão únicos como os afrescos de uma catedral famosa / Cuja dieta dá a alguns deles enormes barrigas / E seios tão maduros quanto os de qualquer mulher / Sendo que cada um deles ostenta um topete / E o rosto de uma bela menina”.