A LOIRA DA LOJINHA
(Ciro Carvalho & Mateus Duarte)
De muamba ela manja
E de guria se veste
Sempre requenta a canja
E entorna a caipirinha
Com lasca de laranja
Mexendo a cinturinha
Como o “malaco” gosta
A loira da lojinha
Ela adora o xaveco
Dum marmanjo casado
Mas para no boteco
E então dorme sozinha
Pois quer os pandarecos
De virar a rainha
D’algum craque da bola
A loira da lojinha
Ela abusa da sorte
E diz tudo o que pensa
Apenas por esporte
Tendo na ladainha
Uma marcante e forte
Fala de “manezinha”
Mais um imundo xingo
A loira da lojinha
Ela cuida do corpo
Em praia de nudismo
Pois não quer ser o porto
De nenhuma marquinha
Que tenha a cor dum morto
Ao ficar sem calcinha
De frente para o espelho
A loira da lojinha
Todavia, há um ditado que afirma o seguinte: "a boa mulher é aquela que perdeu a virgindade e manteve a classe". Contudo, como é possível manter a "classe" se se cultua o axioma que prega que "o aspecto proveitoso da fidelidade é que ela comprova o quão prazerosa é a promiscuidade"?
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude.
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso.
Simples: criando uma sociedade paralela. Em que a distorção social transforma a fraqueza em virtude.
Assim, um grupo de misses embarcou em uma cruzada contra a real razão de seu fracasso: a competência alheia. E se deparou com o sucesso da incompetência: ou seja, o acaso.
A Quadrilha das Misses Assassinas*
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