Foi durante a ressaca dum Natal
Que você me afogou com sua doce alma
Ao me pregar um beijo sem igual
Que, logo, me acordou da paz mais calma
E ascendemos ao afã dessa emoção
Na hora em que seus piercings se entortaram
E sob as intempéries da aflição
A minha pele quase perfuraram
E, assim, de tanto e tanto transpirar
Então demos adeus a nossas vestes
Deixando nossos corpos a pingar
E, enquanto vi você servir de andor
Aos poucos, me perdi pelos meandros
Da rota torta e sem volta do amor